OCORRÊNCIA DO LEITE INSTÁVEL NÃO ÁCIDO EM VACAS DA RAÇA GIR LEITEIRO
LINA; Gado de Leite; Teste do Álcool; Alizarol; Qualidade do Leite.
O objetivo do estudo foi descrever casos de LINA de um rebanho gir leiteiro em estágio de lactação avançado. A pesquisa foi conduzida em uma fazenda experimental da empresa de pesquisa agropecuária do RN. Obtidas 60 amostras individuais de leite no total, de 13 vacas, na ordenha da manhã, no período de julho a setembro de 2022, com intervalo de coleta não inferior a uma semana. Foram realizados os testes da caneca e California Mastitis Test (CMT) para excluir vacas com mastite, em seguida, as amostras ficaram sob refrigeração (4°C) e enviadas para análise de composição, Contagem de Células Somáticas (CCS), densidade, Acidez Titulável (AT), pH e teste do álcool 72°, 74° e 78°. Os dados foram submetidos a análise de variância, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey e Duncan a 5% de significância. No teste do álcool 48,33% com reação positiva, mas apenas 20,83% dessas foram LINA (8,33% do total amostral) e 78,33% ácidas. As amostras foram divididas em leite normal, leite ácido e LINA. Apenas a AT diferiu (P<0,001), entre leite normal e LINA em relação ao leite ácido. O LINA teve coagulação na graduação 74° e 78°. Diante disso, a ocorrência de LINA em rebanho gir leiteiro foi baixa. A acidez foi elevada no leite individual sendo originário da acidez natural, fase de lactação ou raça do animal, necessitando de novas pesquisas, pois os mesmos não foram avaliados neste estudo.