POLÍMERO DE ALTA DENSIDADE E ADUBAÇÃO FOLIAR EM PALMA ORELHA DE ELEFANTE MEXICANA
cactácea, hidrogel, manejo, Opuntia stricta, semiárido
Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo da palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw) utilizando hidrogel agrícola e fertilizante químico aplicado via foliar. Foram utilizados três tratamentos com seis repetições dispostos no delineamento experimental em blocos casualizados. A área total de cada parcela foi de 56,25m², mas durante as colheitas realizadas aos 12 e 24 meses pós-plantio utilizou-se a área útil de 11,25 m²/parcela. Forneceu-se à testemunha (T1) fertilizante químico aplicado no método tradicional. O T2 recebeu fertilizante químico aplicado via foliar e uso do hidrogel agrícola. O T3 recebeu apenas o fertilizante químico aplicado via foliar. O P foi aplicado na fundação em todos os tratamentos. A adubação de manutenção ocorreu a cada 60 dias utilizando-se fontes de N, K, Ca e Mg. O estudo foi conduzido nas instalações da UFRN no campus de Macaíba/RN. O plantio da OEM ocorreu em janeiro de 2017 com cladódios distribuídos em cinco fileiras duplas com 133.333 plantas/ha, adensado com o espaçamento de 1,0 x 0,5m x 0,1m. Os dados de brotações foram coletados bimestralmente. Houve coleta de dados morfológicos de 10 plantas ao acaso em cada área útil por parcela para caracterização de comprimento (CC), largura (LC), espessura (EC) e altura das plantas. Foi realizada a pesagem dos cladódios para a determinação da produção de massa verde (PMV) (t ha-1). A produção de massa seca (PMS) foi calculada em função do teor de matéria seca (MS) presente nos cladódios de cada tratamento multiplicado pela produção de massa verde (PMV), obtendo-se, assim, a PMS expressa em (t ha-1). Observou-se que houve diferenças significativas quanto à produtividade (p<0,05) entre o T2 e a Testemunha pelo Teste Tukey aos 12 meses. Aos 24 meses não houve diferença significativa entre tratamentos, porém o rendimento produtivo foi superior à primeira colheita. Não houve diferença significativa entre tratamentos para as características morfométricas de (CC), (LC), (EC) dos cladódios em ambas as colheitas. Houve diferença significativa para altura da planta, entre tratamentos. A eficiência na adubação foliar foi observada nos T2 e T3. Conclui-se que o desempenho produtivo foi mais significativo no tratamento que recebeu a associação do hidrogel e fertilizante químico aplicado via foliar aos 12 meses. Entretanto, aos 24 meses não houve diferenças significativas entre tratamentos na PMV e PMS.