Estudo da composição lipídica das esponjas marinhas Agelas dispar, Chondrilla núcula, Aplisynna fulva, Desmapsamma anchorata e Topsentia ophiraphidites
Esponjas marinhas, Lipídios, Ácidos graxos, Cromatografia gasosa (CG)
Os ácidos graxos (AGs) são metabolitos de ocorrência natural onipresentes em todos os organismos, assim também esponjas marinhas acumulam (AGs). O interesse recente começou na década de 1970, e tem aumentado, já que as esponjas acumulam (AGs) com uma química muito rica e são forte de uma variedade diversificada de estruturas químicas sem precedentes O estudo dos lipídios esponjosos é tão importante como outros metabólitos secundários. Dessa forma, o perfil lipídico de seis esponjas do litoral do Nordeste do Brasil foram investigados e mais de 100 (AGs) foram identificadas. Entre estes, alguns incomuns para as espécies de esponjas estudadas como o ácido 10-Undecenoico (C11:1) em foi identificada juntamente com o ácido 2-hexil-ciclopropanooctanoico com ciclo de três carbonos na cadeia alifática e o ácido 3,7,11,15-tetrametil Hexadecanoico (fitânico) de cadeia polirramificada determinadas na esponja Chondrilla nucula. As estruturas de foram confirmadas por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas CG-SM/SM através de seus ésteres metílicos, utilizando 2 padrões de (AGs) e 4 bibliotecas de pesquisa e sua identificação foi feita através da similaridade e análise dos espectros de massas. Outros (AGs) fosfolipídicos identificados incluem o ácido 2-hidroxi-16-metil-heptadecanoico, ácido 2-hidroxi-pentadecanoico, ácido10-metil dodecanóico. Em adição, o ácido Δ5, 9 (AGs) (5Z, 9Z) - 15-metil-5, 9-hexadecadienóico e (5Z, 9Z) - 5, 9-octadecadienóico. Esses achados demonstram a capacidades desses organismos em sintetizar (AGs) consideravelmente diferentes de lipídios de outros organismos vivos.