Banca de DEFESA: ADRIANO CESAR PETROVICH BEZERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANO CESAR PETROVICH BEZERRA
DATA : 21/10/2024
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITORIO 2 DO NEPSA 2
TÍTULO:

USO DE PRATICAS AGEIS E O TECHNOSTRESS: OLHAR SOBRE AS PESSOAS DESENVOLVEDORAS DE SOFTWARE


PALAVRAS-CHAVES:

Métodos ágeis; Desenvolvedores de Software; Desenvolvimento de software; Technostress.


PÁGINAS: 111
RESUMO:

Percebe-se que o uso das metodologias ágeis vem se tornando cada vez mais recorrente no contexto de times de desenvolvimento de software, uma vez que fomentam um design de processo simples, ciclos curtos, interações contínuas e times auto-organizáveis. Por outro lado, outra variável que também vem ganhando visibilidade nesse contexto é o technostress, entendido como o estresse causado pelo uso de tecnologia das informações de forma contínua, a depender de suas dimensões. Ciente desses fenômenos, o presente estudo tem como objetivo investigar a relação entre o uso das práticas ágeis por desenvolvedores de software e a incidência do technostress. Demonstra-se a relevância desta pesquisa e a sua originalidade diante da lacuna científica que há sobre a temática, em especial por, notadamente, estudiosos relevantes como Venkatesh (2020) e outros virem incitando a necessidade de mais pesquisas baseadas na teoria que investiguem os efeitos e consequências das metodologias ágeis, analisando as relações dessas com os indivíduos e não apenas com os resultados organizacionais. Diante disso, desenhou-se um estudo quantitativo de comparação multigrupos (grupo com maior e menor presença de práticas ágeis), a fim de verificar se há diferenças significativas entre ambos no que diz respeito à percepção das dimensões do technostress. Foi aplicado um questionário online estruturado, utilizando a escala likert para medir tanto a extensão do uso das práticas ágeis quanto a percepção do technostress. Os principais resultados revelaram que não há diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto à presença das dimensões do technostress relacionadas à sobrecarga, invasão, complexidade e incerteza. No entanto, em relação à dimensão de insegurança, os resultados indicaram que esta pode ser influenciada pelas práticas ágeis, uma vez que a análise estatística apontou uma diferença significativa entre os grupos. Os resultados obtidos visam contribuir para a academia e a literatura, ampliando o debate sobre metodologias ágeis ao explorar suas potenciais consequências e seu impacto no lado humano da gestão de projetos. Do ponto de vista social, esta pesquisa busca promover a evolução do trabalho decente, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Além disso, oferece aos gestores de equipes ágeis um conhecimento mais aprofundado sobre a gestão de pessoas nesse contexto, permitindo que tomem decisões mais informadas e adequadas, considerando os possíveis impactos sobre os desenvolvedores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1100806 - ADRIANNE PAULA VIEIRA DE ANDRADE
Interna - 1149369 - ANATALIA SARAIVA MARTINS RAMOS
Externo ao Programa - 1696802 - JOSUÉ VITOR DE MEDEIROS JÚNIOR - UFRNExterno à Instituição - FERNANDO ANTONIO DE MELO PEREIRA LHAMAS - UFBA
Notícia cadastrada em: 18/10/2024 14:57
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