A JUREMA ENCANTADA PARA CONTRABAIXO SOLO DE DANILO GUANAIS: Considerações sobre o trabalho colaborativo
Trabalho colaborativo. Contrabaixo solo. Jurema encantada. Pizzicato/percussion. Danilo Guanais.
Este trabalho trata do trabalho colaborativo entre compositor/intérprete na peça Jurema Encantada para contrabaixo solo, do compositor Danilo Guanais. Busca-se apresentar a linguagem musical, criada a partir do trabalho colaborativo. Averiguam-se os aspectos que consideramos originais na construção da peça, baseados no fato de não encontrarmos equivalentes no repertório tradicional do contrabaixo. Para isso, apresentar-se-á todo o processo colaborativo que resultou na construção musical e idiomática da Jurema Encantada em seus três movimentos, I (O Casamento), II (O Rapto) e III (A Guerra), como também os respectivos áudios, para que se possa ter uma maior compreensão dos aspectos musicais da peça. A fundamentação teórica ampara-se nos estudos feitos por Queiroz (2002), Lima (2014), Holschuh (2017) e Ventura (2007), sobre o movimento armorial e a sua influência na obra de Guanais. A bibliografia sobre o trabalho colaborativo apoia-se em Bórem (1998), Lobo (2016) Borges (2017), Brandino, (2012), Ray (2010) e Domenici (2011). Pretende-se ao final deste trabalho, disponibilizar uma edição da partitura, apresentar uma proposta de linguagem musical original para o contrabaixo, construída a partir do trabalho colaborativo, como também, far-se-á um recital público para a estreia da obra.