Processo colaborativo na obra Arengarôa: Uma performance para plásticos amplificados, percussão e computador.
Arengarôa; Processo Colaborativo; Percussão; Plásticos amplificados; Eletrônica em tempo real.
O presente artigo discute aspectos práticos-interpretativos durante o processo de colaboração entre o autor (intérprete-compositor) e o compositor Caio Pierangeli, o qual resultou na obra Arengarôa (2017). Nossa obra foi inspirada pela construção da performance de Microplástic PET (2012) do americano Matthew Burtner, cujo processo também é descrito neste trabalho. O objetivo deste trabalho é descrever as técnicas desenvolvidas pelo interprete e aplicadas em materiais plásticos na performance percussiva com interação tecnológica.A metodologia consistiu em coleta de objetos plásticos descartados, seguida de oficina de experimentação compreendida em três momentos: construção de instrumento; desenvolvimento técnico-instrumental; e a criação da programação computacional.Como resultado preliminar dessa pesquisa, destacamos: o Tororó, instrument construído a partir de objetos plásticos; a criação das técnicas aplicadas aos plásticos; a escolha das sonoridades resultantes; as estratégias de amplificação dos plásticos; a criação do processamento sonoro e a interação de eletrônicos em tempo real.A partir disto, descrevemos o processo colaborativo entre compositor e interprete na criação de uma programação computacional criada para expandir as sonoridades dos plásticos. Este processo culminou na composição de Arengarôa (2017), uma obra para Tororó, percussão e computador.