PROCESSO COLABORATIVO NA OBRA ARENGARÔA (2017) UMA PERFORMANCE PARA PLÁSTICOS AMPLIFICADOS, PERCUSSÃO E COMPUTADOR
Arengarôa; Colaboração compositor-interprete; Percussão; Live eletronic.
O presente artigo discute aspectos práticos-interpretativos durante o processo de colaboração entre intérprete e compositor, os quais resultaram na obra Arengarôa (2017), do compositor Caio Pierangeli. O objetivo deste trabalho é descrever as técnicas desenvolvidas pelo interprete e aplicadas em materiais plásticos na performance percussiva com interação tecnológica.
A metodologia consistiu em coleta de objetos plásticos descartados, seguida de oficina de experimentação compreendida em três momentos: construção de instrumentos; desenvolvimento técnico-instrumental; e a criação da programação computacional.
Como resultado preliminar dessa pesquisa, destacamos: os instrumentos confeccionados; criação das técnicas aplicadas aos plásticos; escolha das sonoridades resultantes; estratégias de amplificação dos plásticos; criação do processamento sonoro e interação de eletrônicos em tempo real.
A partir disto, descrevemos o processo colaborativo entre compositor e interprete na criação de uma programação computacional criada para expandir as sonoridades dos plásticos. Este processo culminou na composição de Arengarôa (2017), uma obra para plásticos amplificados, percussão e computador