MAROQUINHAS FRU-FRU: Ortodoxia e Vanguarda na ópera brasileira do Século XX
ópera brasileira infantil, ortodoxia e vanguarda, regência operística, Século XX.
O presente trabalho traz um levantamento dos estudos desenvolvidos no âmbito do mestrado em música junto à Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, numa proposta que aborda a ópera de câmara Maroquinhas Fru-Fru, do compositor Ernest Mahle, sob a ótica interpretativa, considerando as ferramentas composicionais empregadas, bem como as especificidades que a obra imprime às atribuições do regente. O aporte teórico metodológico advém de autores como NEVES (1981), KATER (2001), HARTKOPF (2010), e as compilações de VOLPE (2012) para fins de contextualização da ópera brasileira, e de autores como SCHERCHEN (1933), RUDOLF (1993), BOWEN (2003) e outros no que diz respeito às técnicas de regência, além da abordagem de algumas das questões estéticas relacionadas ao gênero. A pesquisa bibliográfica inclui um brevíssimo relato biográfico dos autores da obra (compositor e libretista), e ainda abarca a situação atual da ópera nos teatros líricos do país no triênio 2014-2016. Os resultados discorridos aqui apontam as implicações para montagem desta obra no nordeste brasileiro no intuito de dar vazão às práticas musicais do nosso tempo, o que se revela como uma necessidade artística a ser impregnada na veia formadora dos novos músicos e dos novos públicos, e mostram algumas das constâncias e inconstâncias de uma produção na atual conjuntura