Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA EDUARDA DA FONSECA MENDES SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA EDUARDA DA FONSECA MENDES SILVA
DATA : 12/08/2024
HORA: 17:00
LOCAL: REMOTA - https://meet.google.com/xsq-rwmw-row
TÍTULO:

A estimulação transcraniana por corrente contínua melhora a dor na doença renal em estágio terminal: um ensaio clínico randomizado.

PALAVRAS-CHAVES:

Dor crônica; reabilitação; neuromodulação; estimulação cerebral não invasiva; hemodiálise.

PÁGINAS: 15
RESUMO:

Contexto: Pacientes acometidos por doença renal crônica apresentam alta prevalência em todo o mundo. Um dos principais sintomas associados à disfunção renal é a dor crônica. Nesse sentido, estratégias com foco no sistema nervoso central são importantes para controlar a sintomatologia dolorosa. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é um método não invasivo e de fácil utilização que pode ser utilizado para melhorar a dor em diversas condições crônicas. Objetivo: Avaliar os efeitos da ETCC anódica M1-SO na dor, fadiga e desempenho funcional em pacientes acometidos por doença renal terminal. Método: Este estudo duplo-cego, de dois braços, paralelo, randomizado e controlado por placebo foi conduzido entre outubro de 2023 e abril de 2024 no Instituto do Rim em Natal, Brasil. Trinta e quatro pacientes com doença renal terminal em hemodiálise e com dor crônica (escala visual analógica > 4) foram randomizados para grupo ativo ou placebo (n=17). tDCS anódico sobre C3 com uma intensidade de 2 mA foi administrado em 15 sessões, 3 vezes por semana. A escala visual analógica para dor (VAS) (resultado primário), fadiga, desempenho funcional (teste de sentar e levantar, caminhada estacionária, teste de levantar e andar cronometrado, teste de flexão do cotovelo e dinamometria manual) foi avaliada, e um GEE foi usado para análise estatística. Resultados: Foi encontrada uma diferença significativa na VAS (p < 0,001) e no teste de levantar e andar cronometrado (p = 0,009) entre os grupos. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para fadiga (p = 0,21) e todos os outros testes de desempenho funcional. Conclusão: Este estudo demonstra que a tDCS pode ser considerada uma boa estratégia para melhorar a dor e a mobilidade funcional em pacientes afetados por doença renal em estágio terminal submetidos a hemodiálise.

MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1081828 - CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA - nullExterna ao Programa - 1143199 - MARIA DO SOCORRO LUNA CRUZ - nullPresidente - 2646619 - RODRIGO PEGADO DE ABREU FREITAS