Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANE MELO PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIANE MELO PEREIRA
DATA : 30/10/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

ECOLOGIA DE ENTOMOBRYOMORPHA EPIEDAFICOS (COLLEMBOLA, HEXAPODA) EM UM REMANESCENTE URBANO DE MATA ATLANTICA DO NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Artrópodes; Biodiversidade; Colêmbolos; Fauna de solo; Flutuação populacional.


PÁGINAS: 24
RESUMO:

Colêmbolos são microartrópodes tidos como um grupo basal de Hexapoda, e são um dos táxons terrestres mais populosos do planeta. Estes organismos estão intimamente relacionados ao ambiente edáfico, e se alimentam da matéria orgânica, fazendo parte da cadeia de ciclagem de nutrientes do solo. Por serem muito sensíveis a alterações ambientais também são considerados eficientes bioindicadores. A região Nordeste do Brasil abriga remanescentes urbanos de Mata Atlântica com elevado potencial de diversidade biológica de solo, porém esses organismos ainda permanecem subamostrada nesse bioma. Esses remanescentes urbanos sofrem uma grande influência antrópica, e o reconhecimento da diversidade e dinâmicas ecológicas que abrigam é fundamental para o manejo e manutenção dessas áreas. Desta forma, este trabalho visa inventariar a fauna de Entomobryomorpha do Parque Estadual Dunas do Natal nos períodos chuvoso e seco ao longo de um gradiente vegetacional com o emprego de armadilhas de queda (pitfall traps), buscando analisar a flutuação populacional das espécies entre as estações estudadas e suas preferências de microhabitat. Para tanto, além da coleta dos espécimes, foram aferidos parâmetros ambientais como fitofisionomia, temperatura e umidade relativa do ar, pH do solo, altura do folhiço e cobertura do dossel. Foram coletados um total de 2.335 espécimes de colêmbolos Entomobryomorpha distribuídos em duas famílias, seis subfamílias, nove gêneros, 11 morfoespécies e oito espécies nominais nos dois períodos de coleta, onde pode-se observar uma clara predominância da família Entomobryidae. Os resultados da diversidade α, assim como a riqueza e abundância de espécies, foram expressivamente maiores no período chuvoso em relação ao período seco. A similaridade entre a composição de espécies foi maior durante o período seco, havendo uma dominância de espécies mais adaptadas à escassez hídrica, enquanto que o regime de chuvas favoreceu a heterogeneidade das comunidades. Por fim, a diversidade β destacou que a dissimilaridade entre os períodos se deve majoritariamente à substituição de espécies, principalmente nas fitofisionomias da Floresta média e baixa, sendo a Floresta alta a mais estável.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879211 - BRUNO CAVALCANTE BELLINI
Interna - 3152261 - ANAMARIA DAL MOLIN
Externo à Instituição - NIKOLAS GIOIA CIPOLA
Notícia cadastrada em: 23/10/2024 08:08
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05-producao.info.ufrn.br.sigaa05-producao