Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSA INGRID MARQUES LINHARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA INGRID MARQUES LINHARES
DATA : 19/12/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Remoto - Google Meet
TÍTULO:

ASPECTOS CLIMATICOS E MONITORAMENTO DA SUPERFICIE DE AREAS SUSCETIVEIS A DESERTIFICACAO NO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

índice de aridez, semiárido, mudanças climáticas, desertificação, nordeste do Brasil, sensoriamento remoto


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Em um contexto geral a desertificação consiste na degradação de áreas áridas, semiáridas e subúmidas secas, oriundas das características climáticas e reforçadas pelas ações antrópicas. As mudanças climáticas globais, portanto, propiciam o aumento de áreas desertificadas e susceptíveis a desertificação em todo planeta. Os cenários futuros projetados apontam uma maior variabilidade da precipitação, aumento da temperatura além da perda gradual da cobertura vegetal, que somadas as atividades antropogênicas agravam ainda mais esses cenários. No Brasil, a desertificação se constitui como fenômeno ambiental vigente e em curso, principalmente em suas terras secas. Essa tese tem como objetivo aprimorar os estudos sobre desertificação no Brasil, propondo um primeiro estudo de análise dos aspectos climáticos da aridez no país, um segundo estudo de identificação e caracterização de zonas desertificadas por meio de sensoriamento remoto e um terceiro estudo para tentar atribuir as causas da desertificação a fatores climáticos ou humanos. No primeiro estudo, o índice de aridez foi avaliado para todo o país sob uma perspectiva climatológica mais também do ponto de vista das frequências anuais durante dois períodos: 1961-1990 e 1991-2020. Os resultados corroboraram estudos similares que indicam um aumento gradativo da aridez principalmente na região Nordeste, sobretudo ligada à variabilidade recente da precipitação, apesar do aumento de temperatura observado em todo o país. Além disso, nota-se uma expansão das terras áridas em direção ao nordeste da região Amazônica no estado do Maranhão, ao norte do estado de Minas Gerais, e ao oeste do estado do Mato Grosso do Sul na fronteira com a Bolívia. No segundo artigo, propõe-se a utilização de diferentes índices oriundos do sensoriamento remoto em um modelo de classificação de imagens com aprendizado de máquina para detecção da evolução temporal da desertificação nas áreas suscetíveis a desertificação do país. Finalmente, o terceiro artigo visa utilizar um modelo de Apropriação Humana da Produção Primária Líquida (HANPP), também baseado no monitoramento por satélites para tentar atribuir as causas da desertificação observada a causas climáticas naturais ou antrópicas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3217859 - PEDRO RODRIGUES MUTTI
Interno - 2086472 - BERGSON GUEDES BEZERRA
Externa à Instituição - BEATRIZ FUNATSU
Externo à Instituição - VINCENT DUBREUIL
Notícia cadastrada em: 03/12/2024 15:35
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