ANÁLISE DOS ÍNDICES DE EXTREMOS CLIMÁTICOS E DE VEGETAÇÃO POR DIFERENÇA NORMALIZADA NO SEMIÁRIDO DO BRASIL
NDVI; MODIS; Climdex
O presente estudo busca contribuir para a compreensão dos impactos das
mudanças climáticas na região Semiárida do Brasil e como isso afeta a
vegetação e outros aspectos ambientais, pois ao entender melhor essa relação,
será possível compreender como os ecossistemas respondem às mudanças
climáticas e, assim, tomar medidas mais informadas para mitigar seus
impactos. Tendo como objetivo analisar a associação entre os índices de
extremos climáticos por meio de componentes principais e o índice de
vegetação por diferença normalizada (NDVI) na região Semiárida do Brasil
(SAB). Os dados climáticos utilizados foram fornecidos por Xavier et al. (2022)
e as variáveis utilizadas no presente estudo são precipitação, temperatura
máxima e mínima. Os dados de NDVI foram coletados pelo sensor MODIS a
bordo dos satélites TERRA/AQUA da NASA. A análise foi realizada
primordialmente pela caracterização dos períodos chuvoso e seco. Uma vez
determinados esses períodos, foi feita a análise das tendências dos índices
das componentes principais, a fim de calcular a correlação cruzada entre as
componentes nos locais onde houve tendências. Posteriormente, calculada a
correlação cruzada, com o objetivo de verificar a associação entre as
componentes principais de extremos climáticos e o NDVI. No intuito de
compreender como esses fatores interagem e se influenciam mutuamente. A
componente principal (PC1), revela informações sobre as variações a extremos
de temperatura e frequência de dias quentes. Em relação com o NDVI sugere
que as condições climáticas de temperatura, especialmente durante a noite,
desempenham um papel significativo na relação entre tais extremos e o NDVI,
seja no período seco ou chuvoso.