A DOBRA, O GRAMPO E A COLA percursos editoriais das revistas Preá; Nós, do RN…; Papangu; Revista Grande Ponto e Brouhaha: vozes na cultura potiguar
Revista; Periodismo; Edição; Editoria; Imprensa; Rio Grande do Norte.
A primeira edição da revista Echo Miguelino surgiu em 11 de julho de 1874, 42 anos após o primeiro jornal publicado no Rio Grande do Norte, O Natalense. Após 148 anos da edição da primeira revista produzida no Rio Grande do Norte, o periodismo de revista permanece atuante como um dos principais suportes de mídia, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelas editoras e editorias. O caderno de oito páginas que constituía a Echo Miguelino estabeleceu o lugar determinado ao periodismo de revista no estado e oportunizou a existência de mais de 263 publicações nessas quase dois séculos e meio. A dobra, o grampo e a cola: percursos editoriais das revistas Preá; Nós, do RN…; Papangu; Revista Grande Ponto e Brouhaha: vozes na cultura potiguar remete a um recorte de cinco objetos editoriais, no suporte impresso produzidos no Rio Grande do Norte, entre as 263 revistas inventariadas. A pesquisa apresenta o contexto histórico e editorial de cada uma delas, descreve os aspectos de suas editorias e fomento e analisa a estrutura editorial, refletindo acerca das mudanças do perfil de suas edições durante os seus respectivos períodos de circulação. No momento final da pesquisa, é observado o destino de cada um dos cinco periódicos como um produto da mídia impressa, como um Corpus que possui falas e silêncios, gestos e palavras, ações e reações, cores e partidos, empatias e aversões, movimentos e inércias, vidas e mortes, percursos e retrocessos.