Banca de QUALIFICAÇÃO: HUGO FEITOSA GONÇALVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HUGO FEITOSA GONÇALVES
DATA : 31/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

CONFLITO DE CLASSES NO ESTADO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO: A POLÍTICA NO GOVERNO BOLSONARO


PALAVRAS-CHAVES:

Governo Bolsonaro. Reforma da Previdência. Conflito de Classes. Neoliberalismo.


PÁGINAS: 78
RESUMO:

Partindo da questão: quais os elementos estruturais, a dinâmica dos conflitos de classes e frações de classes nas reformas neoliberais das políticas públicas do Governo Bolsonaro e quais são os resultados para a classe trabalhadora? Essa tese tem o objetivo trazer para a cena as relações de classes e frações de classes que condicionam as reformas das políticas públicas do Governo Bolsonaro e os resultados econômicos e para os direitos dos trabalhadores. Toma como hipótese que as reformas das políticas do Governo Bolsonaro são produtos de uma nova onda mundial de avanço da burguesia imperialista, liderada pelo capital financeiro, na luta por uma maior parcela dos recursos públicos. Especificamente no Estado brasileiro, junto com o aumento da hegemonia da fração bancária imperialista e associada, o setor comercial da grande burguesia interna ascende, passando a ocupar o segundo escalão do bloco no poder, antes ocupado pelo setor industrial dessa fração da burguesia interna, enfraquecida por interesses imperialistas do capital financeiro; enquanto a classe trabalhadora, desarticulada e sem representatividade concreta no poder público e nos sindicatos, está sendo sacrificada. A partir de uma perspectiva materialista histórica dialética classista, observando o modo de produção de uma forma ampliada, essa tese parte da discussão metodológica e teórica geral, em crítica as perspectivas hegemônicas e fundamentando a perspectiva contra hegemônica marxista, constituindo os dois primeiros capítulos integrais que estão inseridos nesse escrito preliminar; perpassa por uma discussão dos elementos fundamentais da atual fase do capitalismo e do processo de hegemonia neoliberal no Estado brasileiro; avança por uma análise de conjuntura a partir do golpe institucional de 2016 e da reascensão do ideário neoliberal; alcançando o conflito de classes no Governo Bolsonaro a partir da observação dos conflitos de classes nas reformas das políticas públicas, em centro, as que atingem diretamente a classe trabalhadora, a política de ajuste do salário mínimo e a reforma da previdência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HERMANO MACHADO FERREIRA LIMA - UECE
Presidente - 6347248 - JOSE ANTONIO SPINELI LINDOZO
Externa ao Programa - 1407329 - JÓRISSA DANILLA NASCIMENTO AGUIAR
Notícia cadastrada em: 10/08/2020 12:29
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