AMBIENTE PESQUEIRO E SAÚDE: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE SAÚDE E DOENÇA DE PESCADORES E MARISQUEIRAS NOS DISTRITOS DE DIOGO LOPES, BARREIRAS E SERTÃOZINHO - MACAU - RN.
Representações Sociais. Saúde. Doença. Discurso do Sujeito Coletivo.
Dados históricos sobre atividades extrativistas antrópicas, destacam a pesca e a mariscagem dentre as primeiras. O Ministério da Pesca e Aquicultura traduz que os pescadores artesanais são responsáveis por alta produção pesqueira a nível nacional, levando a percepção da importância dessa atividade. No Rio Grande do Norte a pesca vem se afirmando, constituindo uma importante alavanca no processo econômico e social. A atividade de marisqueira, por sua vez, historicamente é observada como uma prática no litoral potiguar. Esse tipo de atividade requer uma sobrecarga física e mental e causadoras de danos à saúde. O município norte-rio-grandense de Macau é considerado cenário com uma significativa produção pesqueira e atividade de mariscagem. O objetivo central da pesquisa é a saúde do pescador e da marisqueira dos distritos de Diogo Lopes, Barreiras e Sertãozinho, inseridos na Área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão (RDSEPT)- no Rio Grande do Norte. Este trabalho tem como objetivo analisar as representações sociais de saúde e doença no discurso desses agentes, cadastrados na Associação Colônia de Pescadores Z-41, no período de 2008 a 2011. A pesquisa desenvolve-se na busca de elementos para a compreensão das relações entre essas representações e o ambiente pesqueiro em que vivem. A metodologia adotada pauta-se nos discursos dos pescadores e marisqueiras, sobre o qual se aplica o método de Análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), proposto por Lefevre & Lefevre (2002), para uma compreensão do pensamento unificado do grupo estudado, refletidos nas suas falas (entrevistas:estruturadas e questões abertas) e organizado em descrições técnicas (instrumentos de análise dos dados), quali-quantitativo, por meio do programa QualiQuantiSoft®.