Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCUS VICTOR SIQUEIRA JOSUA GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCUS VICTOR SIQUEIRA JOSUA GOMES
DATA : 26/03/2025
HORA: 08:30
LOCAL: Google Meet < https://meet.google.com/xvy-dvuf-wby >
TÍTULO:

BIBLIOTECAS POPULARES E COMUNITÁRIAS: o contra-colonialismo na Biblioteconomia brasileira


PALAVRAS-CHAVES:

Bibliotecas popular; Biblioteca comunitária; Biblioteca Pública; Contra-colonialidade; Anarquismo epistêmico; Pesqurevivência exuzilhística.

 


PÁGINAS: 92
RESUMO:

Reconhecer a biblioteca como dispositivo político é fundamental para avançarmos enquanto campo teórico e profissional, com vistas na humanização da nossa sociedade, que é injusta e desigual. Para Marx e Engels (2017), a sociedade é dividida em dois polos que se opõem: de um lado, a classe burguesa – a que detém os meios de produção – e do outro, a classe trabalhadora, a que vende sua força de trabalho em troca de um salário, que, em grande parte, é insuficiente e não supre as necessidades básicas das pessoas. Este trabalho de cunho teórico tem como objetivo geral discutir como o pensamento contra-colonial contribui para a ampliação do alcance da Biblioteca Popular e Comunitária em termos de conceituação e atuação na sociedade. Além disso, como objetivos específicos: a) Evidenciar a marca conservadora da Biblioteconomia a partir da biblioteca pública que historicamente tem estado ao lado do poder dominante e colonialista; b) analisar as contribuições teóricas da perspectiva contra-colonial, visando relacionar com os estudos da Biblioteconomia a partir das bibliotecas populares e comunitárias; e c) elaborar uma cartilha informativa que promova a valorização e disseminação das bibliotecas alternativas (populares e comunitárias) como ferramentas de resistência contra-colonial. Em relação a uma tessitura metodológica para construirmos e desenvolvermos nossa linguagem que é, portanto, contra-colonial – confundindo corpus com corpos (Carmo, 2023) – foi necessário inscrevermo-nos na Pesqurevivência Exuzilhística (Carmo, 2023), um legado científico não ocidental. Para tanto, ao justificar essa pesqurevivência, de modo que a pluralidade epistêmica (característica do nosso trabalho) fosse corporificada no texto, trazendo luz ao debate sobre metodologia, remetemos ao que o filósofo Paul Feyerabend (2007) aborda em seu trabalho, o anarquismo epistêmico, uma crítica ao racionalismo e positivismo da ciência. Por fim, uma Biblioteconomia que se pretende ser contra-colonial necessita formar quadros profissionais nessa mesma perspectiva, dai a urgência de discutirmos o compromisso profissional (Freire, 2014) dos bibliotecários e inseri-los nesse contexto. Dessa forma, se faz necessária a produção de uma cartilha que apresenta essa Biblioteconomia “cabocla”, contra-colonial, bem como o perfil do profissional bibliotecário, seu compromisso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1132649 - GABRIELLE FRANCINNE DE SOUZA CARVALHO TANUS
Interna - 3061498 - NANCY SANCHEZ TARRAGO
Externo à Instituição - OSWALDO FRANCISCO DE ALMEIDA JUNIOR - UEL
Notícia cadastrada em: 10/03/2025 08:16
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa07-producao.info.ufrn.br.sigaa07-producao