Avaliação do Índice de Vulnerabilidade Costeira no Baixo Estuário do Rio Piranhas- Açu com Utilização de Imagens de Sensores Orbitais e de LiDAR Aeroportado
Índice de vulnerabilidade costeira, mudanças climáticas, gerenciamento costeiro, Lidar aéreo, mapeamento temático com imagens Landsat 8.
As zonas costeiras, no mundo todo são caracterizadas principalmente por sua intensa dinâmica ambiental, decorrente da interação atmosfera / litosfera e hidrosfera, nestes locais concentram-se recursos naturais que tem sofrido intensa ocupação por atividades socioeconômicas. Assim, há risco de que a população destas áreas seja afetada por alterações nos processos de dinâmica costeira, diante das mudanças climáticas globais, como no caso do baixo estuário do rio Piranhas-Açu, no Estado do Rio Grande do Norte (RN).
Para auxiliar o gerenciamento costeiro e identificar áreas mais vulneráveis às mudanças no ambiente costeiro, aplicou-se o método de Índice de Vulnerabilidade Costeira à erosão (IVC), desenvolvido pelo Serviço Geológico Norte-americano (USGS) nos anos 90 e reavaliado posteriormente, no qual são ponderadas variáveis físicas e dinâmicas do ambiente.
Este estudo empregou o processamento digital de imagens multiespectrais do Landsat 8-OLI e do Radarsat 2 em auxilio à elaboração de mapas temáticos do meio físico, incluindo o de vulnerabilidade costeira, e visa a avaliação das contribuições, nesses mapas e no IVC, de dados altimétricos de alta precisão adquiridos com Lidar aeroportado. Tais atividades tem o intuito de contribuir de modo sistemático com o monitoramento costeiro contínuo e de precisão da faixa costeira do RN.