Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA FENTANES MOURA DE MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANA FENTANES MOURA DE MELO
DATA : 27/10/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Carl Peter von Dietrich
TÍTULO:

Potencial antioxidante e imunomodulador de extratos E FRAÇÕES de folhas DE Coccoloba alnifolia


PALAVRAS-CHAVES:

Cauaçu; Folhas, ROS, redução de NO, fagocitose, cicatrização de feridas, qRT-PCR


PÁGINAS: 94
RESUMO:

Coccoloba alnifolia (Polygonaceae) é uma árvore da Mata Atlântica. Foram obtidos dois extratos das folhas um etanólico (EE) e o aquoso (EA) e com estes foram avaliados os potenciais antioxidante in vitro e o potencial imunomodulatório, utilizando a linhagem celular de macrófago RAW 264.7. Primeiramente, foi verificado que esses extratos não foram citotóxicos. Considerando a complexidade do processo inflamatório, foi analisado então o efeito de EE e EA na produção de ROS após o tratamento com lipopolissacarídeo (LPS). Para isto, foram utilizadas três concentrações de extratos (100, 250 e 500 µg/mL). Verificou-se que ambos os extratos foram capazes de reduzir a produção de ROS quando comparados ao controle positivo (com LPS). Além disso, a redução obtida com o EE foi semelhante ao controle negativo (sem LPS). Uma outra atividade analisada foi a dosagem de óxido nítrico (NO). Observou-se que os extratos de EE e EA foram capazes de promover a redução da produção de NO nas três concentrações testadas. Um outro aspecto avaliado foi a atividade fagocítica, pois está é importante para avaliação da atividade imunomoduladora. Com isso, esta análise foi realizada apenas com a concentração de 500 μg /mL, e verificou-se uma redução de 30% para EE e de 50% para EA. Considerando que as citocinas são importantes mediadores para esta atividade, estas foram avaliadas utilizando duas metodologias como a medição de citocinas por citometria de fluxo e por qRT-PCR. Estes resultados permitem propor que os dois extratos apresentam um efeito imunomodulador. Outro aspecto avaliado para os extratos foi o potencial de induzir a migração celular. Para isto foi utilizado a linhagem celular NHI/3T3 (fibroblasto) e foi realizado o ensaio do arranhão. Os resultados obtidos mostraram que ambos os extratos em 24 h promoveram uma migração celular, tendo um fechamento em 60% da “ferida”. Portanto, os dados aqui apresentados demonstraram que os extratos EE e EA de C. alnifolia possuem potencial imunomodulador, assim como na cicatrização de feridas in vitro, características importantes para controlar a dinâmica do processo inflamatório.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1549705 - ADRIANA FERREIRA UCHOA
Externa ao Programa - 1251018 - RIVA DE PAULA OLIVEIRA - UFRNExterna à Instituição - DAYANNE LOPES GOMES - IFPI
Notícia cadastrada em: 18/10/2022 15:43
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