Banca de QUALIFICAÇÃO: CAIO CÉSAR DA SILVA BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAIO CÉSAR DA SILVA BARROS
DATA : 28/06/2022
HORA: 15:00
LOCAL: PLATAFORMA REMOTA
TÍTULO:

ESTUDO DO CANIBALISMO CELULAR E DA MODIFICAÇÃO EPIGENÉTICA DE HISTONAS EM LESÕES DE CÉLULAS GIGANTES


PALAVRAS-CHAVES:

Células gigantes; Tumores de células gigantes; Granuloma de células gigantes; Histonas; Proteína inibidora de crescimento 5


PÁGINAS: 47
RESUMO:

As células gigantes multinucleadas (CGMs) são formadas a partir da fusão de células da linhagem monocítica/macrofágica. Estas células podem ser encontradas em tecidos com aspecto de normalidade e em condições patológicas, como a lesão periférica de células gigantes (LPCG), lesão central de células gigantes (LCCG) e tumor de células gigantes (TCG). Embora essas lesões exibam similaridade nos seus achados microscópicos, elas apresentam comportamento biológico variado. A LPCG exibe comportamento clínico indolente e o TCG é caracterizado como uma neoplasia benigna de comportamento agressivo. Entretanto, a LCCG apresenta comportamento variado e pode ser classificada clinicamente como não agressiva ou agressiva. Assim, diversos processos celulares têm sido estudados com o objetivo de esclarecer os diferentes comportamentos clínicos das LCCG dos ossos maxilares. Recentemente, tem se investigado o papel do canibalismo celular em lesões neoplásicas benignas de comportamento clínico agressivo, neoplasias malignas e lesões metastáticas. O canibalismo celular é um processo no qual uma célula menor é englobada para o citoplasma de uma célula maior. Esse processo tem sido frequentemente identificado em neoplasias malignas e em lesões de células gigantes. Processos celulares, como o canibalismo celular, são iniciados a partir da regulação da expressão gênica, a qual poder ocorrer através das mudanças na organização da estrutura da cromatina causadas por alterações epigenéticas como a acetilação e a desacetilação de histonas. Nesse contexto, a proteína inibidora de crescimento 5 (ING5) ganha importância na ativação desses processos celulares, devido a sua participação na formação dos complexos das enzimas histona acetiltransferases, as quais realizam a acetilação de histonas, onde a acetilação das histonas H3 e H4 têm sido associadas a processos celulares envovidos na carcinogênese de diversas neoplasias. Assim, esta pesquisa tem como objetivo avaliar morfologicamente o canibalismo celular e a expressão imunohistoquímica da proteína ING5 e da acetilação da histona H3 lisina 9 (H3K9) e histona H4 lisina 8 (H4K8) e a sua associação com o comportamento clínico em casos de LPCG, LCCG não agressivas e agressivas e em TCG e, adicionalmente, identificar se estas alterações epigenéticas constituem eventos associados à patogênese das lesões analisadas. A amostra será constituída por 20 casos de LPCG, 20 casos de LCCG não agressivas, 20 casos de LCCG agressivas, e 19 casos de TCG. Para a análise morfológica, todos os espécimes serão avaliados, por dois examinadores, de acordo com a metodologia do “zig-zag” descrita por Sarode et al. (2014). A análise da imunoexpressão de ING5, e da acetilação da H3K9 e H4K8 será realizada de forma quantitativa e com base na sua localização intracelular, citoplasma e/ou núcleo, nas células mononucleares e nas CGMs que compõem as lesões. As análises dos parâmetros clínicos, morfológicos e imunohistoquímicos serão realizadas por meio dos testes t de student e Mann-Whitney. Para todas as avaliações serão considerados valores significativos com p < 0,05.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Interna - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Interna - 1298808 - MARCIA CRISTINA DA COSTA MIGUEL
Notícia cadastrada em: 20/06/2022 08:06
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02-producao.info.ufrn.br.sigaa02-producao