AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DA PLACA OCLUSAL CONVENCIONAL E DA CONFECCIONADA POR CAD/CAM FRESADA EM PACIENTES COM BRUXISMO DO SONO. ESTUDO PILOTO
Oclusão dentária; desenho auxiliado por computador; desgaste dos dentes; placas oclusais
O presente estudo avaliou a placa oclusal estabilizadora convencional (PC) e a confeccionada por CAD/CAM fresada (PF) em pacientes com bruxismo do sono quanto a rugosidade superficial e a qualidade do sono destes. Materiais e Métodos: o estudo piloto foi composto por dois grupos: PC (N = 5) e PF (N = 13). Os pacientes selecionados foram avaliados quanto a presença de bruxismo e preencheram o Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQUI-BR). Após a confecção das placas oclusais de forma padronizada foram feitos os ajustes oclusais e avaliada a rugosidade superficial após 15 e 60 dias de instalação. Para a análise da rugosidade superficial foi considerado o ponto de contato mais posterior na placa e a região da guia canina, de forma bilateral, ou seja, a placa possuía quatro pontos de análise, dois anteriores e dois posteriores. A análise foi feita no CCI MP perfilometro ótico 3D sem contato. Os dados foram obtidos e analisados pelo software Taysurf CCI software (Taylor Hobson). Resultados: no baseline (15 dias) o grupo de PC apresentou maior rugosidade para as duas análises (Sa = 34,17 e Ra = 32,82) que o grupo de PF (Sa = 29,72 e Ra = 26,13). Após a avaliação (60 dias) a rugosidade média do PC se manteve maior (PC, Ra= 35,19; PF, Ra = 29,1), exceto a altura média que foi inferior (Sa=28,8) que o grupo PF (Sa=32,4). A qualidade do sono de ambos os grupos não apresentou variações quando observadas com 15 e 60 dias. Conclusão: O grupo PC apresentou maior rugosidade superficial quando comparado ao grupo PF, para as análises Sa e Ra em ambos os tempos avaliados, exceto para a altura média de Sa após 60 dias, onde PC apresentou menor resultado, o que caracteriza os dispositivos PF com rugosidade mais baixa, menor discrepância e maior lisura superficial; já quanto a qualidade do sono, não houve variação entre os grupos analisados nos dois tempos.