Frequência das Doenças Peri-implantares e Condições Protéticas em Indivíduos Reabilitados com Implantes Osseointegrados.
Implantes dentários, peri-implantite, prevalência.
Objetivo: Determinar as frequências das condições periodontais e peri-implantares bem como avaliar as condições protéticas em indivíduos que realizaram tratamento de reabilitação com implantes dentários no Departamento de Odontologia da UFRN nos últimos 18 anos, após um intervalo de sete anos que os mesmos foram atendidos. Metodologia: O estudo é do tipo longitudinal, no qual 155 pacientes realizaram exames clínicos periodontais e peri-implantares em 2012 (baseline). Sete anos depois, 35 pacientes retornaram para nova avaliação dos seguintes parâmetros: índices de placa e sangramento gengival, sangramento à sondagem periodontal e peri-implantar, profundidade de sondagem periodontal e peri-implantar, retração gengival, nível clínico de inserção, mucosa queratinizada, mobilidade dos implantes, supuração e exame radiográfico foi realizado para observar a presença de exposição supracrestal das roscas do implante e desajustes entre implante/intermediário e intermediário/prótese. Quanto às condições protéticas, avaliou-se o tipo de prótese, fixação, desenho e falhas que surgiram durante o intervalo das avaliações. Avaliou-se a associação das variáveis independentes com a dependente através do teste do Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, para um nível de significância de 95%. Resultados: A frequência das doenças periodontais foi de 34,3% para gengivite e 51,4% para periodontite. A mucosite peri-implantar foi o diagnóstico mais frequente (54,3%) e a peri-implantite apresentou frequência de 28,6%. As falhas protéticas que foram mais frequentes foram fratura de porcelana (11,4%), afrouxamento do parafuso de retenção (8,6%), perda de retenção (8,6%) e perda de resina de cobertura (8,6%). Conclusão: As terapias de manutenção periodontal e peri-implantar são de extrema importância para o paciente, contanto que o intervalo de tempo entre as consultas clínicas seja reduzido, para diminuirmos a chance de aparecimento de doenças periodontais/peri-implantares ou falhas protéticas e melhorar a condição bucal do paciente como um todo.