Banca de QUALIFICAÇÃO: TÁBATA LOÍSE CUNHA LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TÁBATA LOÍSE CUNHA LIMA
DATA: 10/02/2015
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de Reuniões
TÍTULO:

Avaliação do potencial antiviral da Annona muritaca e Spondias mombin contra o vírus dengue-2 em cultura de células 


PALAVRAS-CHAVES:

DENV-2, células C6/36 e Vero, Annona muricata, Spondias mombin, qRT-PCR em tempo real e PFU.


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A dengue é uma enfermidade de amplo espectro clínico, transmitida ao homem através da picada dos mosquitos do gênero Aedes, tendo como principal vetor o Aedes aegypti. O agente etiológico da doença é o vírus dengue (DENV) pertencente ao gênero Flavivirus da família Flaviviridae e atualmente são conhecidos quatro sorotipos antigenicamente distintos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Por não possuir vacina ou tratamento eficaz, o estudo de possíveis antivirais que visam diminuir a viremia do paciente é de altíssima relevância, uma vez que, o aumento desta é um dos fatores associado ao aparecimento das formas graves da doença (febre hemorrágica da dengue e síndrome do choque da dengue). No presente estudo nós avaliamos o potencial antiviral dos extratos brutos das folhas das plantas do nordeste brasileiro Annona muricata (graviola) e Spondias mombin (cajá) contra o DENV-2 em cultura de células C6/36 e Vero. A avaliação da ação dos extratos foi feita por meio da quantificação da carga viral através da qRT-PCR em Tempo Real e pela técnica de PFU. As concentrações utilizadas, para ambas as plantas, nos experimentos foram iguais ou menores que 1mg/mL. As culturas de células infectadas foram submetidas ao tratamento com o extrato durante os períodos de 24-168h horas (7 dias). Células Vero tratadas com o extrato da S. mombin não apresentaram uma redução na carga viral. Em contrapartida, ao serem tratadas com o extrato da A. muricata, 1hora após infecção, foi observado uma redução significativa na carga viral nas primeiras horas (24h) com p<0,001, quando comparadas com o controle positivo. E ao serem tratadas em intervalos de 24 horas apresentaram uma redução na carga viral nos dias subsequentes (até o sétimo dia) (p<0,05). Não foi constatada uma redução na carga viral nas células C6/36 tratadas com ambos os extratos. De acordo com os nossos resultados, o extrato da planta A. muricata se mostrou um antiviral eficaz contra a infecção pelo DENV-2 em cultura de células Vero. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Externo à Instituição - KLEBER JUVENAL SILVA FARIAS - UFRN
Interno - 2213126 - VALTER FERREIRA DE ANDRADE NETO
Notícia cadastrada em: 10/02/2015 13:15
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