Banca de DEFESA: ALVARO FRANCISCO CAMPASSI REIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALVARO FRANCISCO CAMPASSI REIS
DATA: 20/12/2012
HORA: 08:30
LOCAL: Auditorio do Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo - LGGP
TÍTULO:

ORIENTAÇÃO E MAGNITUDE DE TENSÕES NA BACIA POTIGUAR. IMPLICAÇÕES PARA EVOLUÇÃO DE BACIAS EM MARGENS PASSIVAS.


PALAVRAS-CHAVES:

"breakouts" fraturas induzidas, magnitude de tensões, sismicidade intraplaca, Bacia Potiguar


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

Nesse trabalho são apresentados novos dados de orientação e magnitude de tensões na Bacia Potiguar. Foram analisados fraturas induzidas e “breakouts” em 10 poços distribuídos na bacia através da interpretação de perfis de imagem microrresistiva.. Foram também utilizados dados de fraturamento hidráulico para estimativa da magnitude da tensão horizontal mínima e análises de laboratório para estimativa da resistência à compressão não confinada  em amostras de testemunho. Adicionalmente os dados de orientação e regime de tensões obtidos em poços foram comparados aos resultados de 19 soluções de mecanismos focais publicados na literatura e localizados na borda cristalina da Bacia Potiguar.

Observou-se que a direção e a magnitude de tensões variam através da bacia e do embasamento circundante. Na bacia, entre as profundidades de 0,5 a 2,0km, estimou-se um gradiente de tensão horizontal máxima (SHmax) de 20,0 MPa/km, uma razão entre as tensões horizontais (SHmax/Shmin) de 115,4% e um regime de falhas normais. Por outro lado, entre as profundidade de 2,5 a 4,0 km, estimou-se um gradiente de SHmax de 24,5 MPa/km, razão entre as tensões horizontais de 139,6% e uma transição para um regime de tensões transcorrente. O regime transcorrente predomina largamente nos mecanismos focais independentemente de sua profundidade  (1 a 12 km).

A transição entre um regime de tensões normal para transcorrente é consistente com um processo incipiente de inversão tectônica instalado na bacia. Além disso, observou-se em ambos dados de poços e mecanismos focais, rotação na orientação de SHmax de NW-SE na porção oeste da bacia para E-W nas porções central e leste, acompanhando a geometria da linha de costa. Mecanismos locais como contraste de densidade entre crosta oceânica e continental, carga sedimentar na plataforma continental e  subsidência térmica da crosta oceânica afetam o campo de tensões na Bacia Potiguar. Adicionalmente, a concentração de sismicidade na borda da bacia pode estar relacionada à compressão horizontal e encurtamento no sentido N-S da placa sul-americana. A concentração e incremento de pressão de fluidos em falhas e fraturas no embasamento cristalino pode também desempenhar um papel importante na geração de sismicidade no embasamento circundante.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLAUDIO COELHO DE LIMA - PETROBRAS
Presidente - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Interno - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Notícia cadastrada em: 19/11/2012 08:50
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