Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA CAVALCANTE MONTEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA CAVALCANTE MONTEIRO
DATA : 13/09/2021
HORA: 09:30
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

Análise estratigráfica das sequências albianas a eocênicas daporção offshore da Bacia Potiguar, Margem Equatorial Brasileira.


PALAVRAS-CHAVES:

Margem Equatorial Brasileira; Bacia Potiguar; Estratigrafia de Sequências; Sistema de águas profundas; Fluxos
gravitacionais, Sequências deposicionais; Reservatórios turbidíticos.


PÁGINAS: 65
RESUMO:

Formada a partir dos eventos distensivos responsáveis pela fragmentação do Pangea
e consequente geração dos continentes Africano e Sul-americano, a Bacia Potiguar faz parte
dos domínios sedimentares relacionados a Margem Equatorial Brasileira. Segmento este,
cujos trabalhos voltados a estratigrafia de sequências de águas profundas seguem pouco
frequentes. Desta forma, esta pesquisa busca promover um melhor entendimento da evolução
tectonoestratigráfica da área de interesse, mais precisamente do intervalo compreendido
entre as discordâncias do Albiano inferior e Eoceno Médio, que por sua vez compreendem
todas as sequências da fase drifte transgressiva e as mais antigas da fase drifte regressiva da
bacia. Com auxílio de dados de poços e de um volume sísmico 3D, a seção alvo deste estudo
foi investigada de maneira a identificar as sequências deposicionais, suas unidades internas,
superfícies cronoestratigráficas limítrofes, sismofácies, litofácies e sistemas deposicionais
associados. O principal produto obtido até o momento corresponde à delimitação de seis
sequências, denominadas S1, S2, S3, S4, S5 e S6, considerando a análise de maior detalhe,
referente ao dado unidimensional. Em se tratando de resultados atribuídos a dados sísmicos,
de natureza mais regional, foi possível reconhecer apenas três sequências, sendo duas delas
transgressivas. Este estudo, calcado em modelos aplicados a ambientes deposicionais
marinho profundos, tem a finalidade de evidenciar a interferência da sedimentação da borda
da plataforma em setores mais distais da bacia, uma vez que controlam consideravelmente os
fluxos gravitacionais responsáveis pela deposição de sedimentos nestas porções. Além disso,
é importante ressaltar que a Bacia Potiguar possui um histórico exploratório e sua bacia
correlata no oeste africano, a Bacia de Benin, apresenta descobertas recentes que indicam
um potencial setor para descobertas de novos plays exploratórios. Assim sendo, os corpos de
arenito turbidítico, de ocorrência no intervalo estudado, não poderiam deixar de ter sua
atenção em particular, uma vez que os mesmos apontam para este viés exploratório no
âmbito da Bacia Potiguar.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1884342 - DEBORA DO CARMO SOUSA
Externa à Instituição - LILIANE RABELO CRUZ - PETROBRAS
Presidente - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Notícia cadastrada em: 25/08/2021 12:49
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