Banca de QUALIFICAÇÃO: MIGUEL MAESTU ALMEIDA JÚNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MIGUEL MAESTU ALMEIDA JÚNIOR
DATA : 14/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/cnt-uyja-oqp
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DAS ZONAS DE FRATURA EM MARGENS TRANSFORMANTES: EVIDÊNCIAS NA BACIA DE BARREIRINHAS


PALAVRAS-CHAVES:

Bacia de Barreirinhas; Tectônica Transformante; Margem Equatorial Brasileira; Zona de Fratura Romanche


PÁGINAS: 28
RESUMO:

A Bacia de Barreirinhas encontra-se inserida na Margem Equatorial Brasileira, sendo formada no âmbito da abertura do Atlântico Equatorial no Cretáceo Inferior. Sua origem se deu por meio de uma movimentação transformante retratada por esforços cisalhantes, responsáveis pela separação do supercontinente Pangeia durante o Albiano, ao longo da Zona de Fratura Romanche. Apesar dos insucessos exploratórios iniciais que promoveram por muito tempo a estigmatização da Bacia de Barreirinhas, seus estudos foram retomados recentemente com o sucesso das descobertas de importantes reservas de hidrocarbonetos na margem conjugada
da África (campos de Jubilee e Tweneboa) e na Guiana Francesa (campo de Zaedyus). Este estudo objetiva a construção de um arcabouço estrutural, que represente de forma fiel como a estruturação do embasamento e o preenchimento sedimentar da Bacia de Barreirinhas foram influenciados pela Zona de Fratura Romanche. Para isto, realizou-se a interpretação conjunta de seções sísmicas 2D, perfis geofísicos de poços e dados gravimétricos. A interpretação dos dados sísmicos possibilitou a delimitação, de acordo com os regimes tectônicos atuantes, de três principais domínios. O primeiro deles, o domínio continental, exibe um regime dominantemente distensional, com deposição de um espesso pacote rifte. O domínio transicional, exalta a forte influência de esforços cisalhantes gerados pela movimentação transformante ao longo da Zona de Fratura Romanche, cujas feições sísmicas características são estruturas em flor e falhas lístricas com rejeitos expressivos das rochas do embasamento. Por último, inserido após a quebra do talude, o domínio oceânico retoma um regime tectônico distensional pouco intenso, com subsidência predominantemente térmica, retratada por uma espessa megasequência Drifte, enquanto a megasequência Rifte se apresenta com pouca expressividade nesta região.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1315614 - DAVID LOPES DE CASTRO
Interno - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Interno - 2042405 - MOAB PRAXEDES GOMES
Notícia cadastrada em: 01/12/2020 16:06
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