Banca de DEFESA: JULIANA GOMES RABELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA GOMES RABELO
DATA : 27/11/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento De Geofísica
TÍTULO:

Estudo de zonas de fraturas de alta permeabilidade através de mapeamento estrutural e modelagem numérica na Formação Jandaíra, Bacia Potiguar


PALAVRAS-CHAVES:

Fraturas; Carste; Modelagem numérica; Formação Jandaíra


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Esta pesquisa investiga como as fraturas associadas ao campo de tensão (SHmax) influenciam no aumento da porosidade e a permeabilidade secundária, bem como, no desenvolvimento de feições cársticas das rochas carbonáticas do Lajedo do Rosário (Formação Jandaíra – Bacia Potiguar). O estudo apresenta interpretação de imagens de Veículo Aéreo não Tripulado (VANT), dados de modelagem numérica e pesquisa de campo. Através da imagem VANT foi realizada a interpretação estrutural e confecção de mapas de lineamentos, de dissolução superficial e topográfico, e perfis topográficos. A análise estrutural realizada em campo contou com a caracterização de estruturas centimétricas, como veios, estilólitos tectônicos e estruturas distensionais, além de, estruturas   métricas, como falhas normais.  A modelagem numérica investiga como as fraturas submetidas a uma tensão de compressão máxima NW (campo de tensão atual da Bacia Potiguar) influencia no processo de dilatância e escoamento plástico e, como consequência, no desenvolvimento cárstico. Os resultados de campo indicam que as principais estruturas, geradas por um campo de tensão transcorrente com compressão máxima horizontal N-S e distensão máxima horizontal E-S, são compatíveis com veios direção N-S, fraturas distensionais (modo-I) e estilólitos tectônicos de direção E-W a ENE-WSW, perpendiculares a estratificação, compatíveis com o mesmo campo de tensão. A ligação dessas estruturas forma fraturas contínuas de até 100 m de comprimento e 15 m de profundidade, que permite a circulação vertical do fluido ao longo dos planos das fraturas, que pode atingir os planos deposicionais favorecendo também a dissolução horizontal. Estas zonas de interseção de planos geram zonas de alta conectividade que leva ao aumento da porosidade e da permeabilidade, gerando condutos estruturalmente controlados, sendo responsáveis pelo desenvolvimento de cavernas, estruturas de colapso e fraturas alargadas. Os resultados dos modelos numéricos indicam que a tensão acumulada ao longo das fraturas pré-existentes gera zonas que propiciam o aumento da porosidade e permeabilidade, favorecendo o desenvolvimento cárstico. As fraturas NW, ortogonais ao campo de tensão (SHMAX) e na interseção de fraturas NE-SW e NS foram os locais com maior aumento da dilatância e a presença da plastificação, ou seja, os locais preferenciais para o desenvolvimento cárstico. Os resultados da modelagem numérica quando comparados aos mapas de dissolução mostra resultados realistas para o desenvolvimento de feições cársticas. O comportamento das fraturas pré-existentes muito pode contribuir para o entendimento do desenvolvimento da porosidade e permeabilidade secundária nas rochas carbonáticas, bem como, no desenvolvimento de feições cársticas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS CÉSAR UCHÔA DE LIMA - UEFS
Presidente - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Externa à Instituição - MARIA OSVALNEIDE LUCENA SOUSA - UFRN
Externo à Instituição - VICENZO LA BRUNA
Externo à Instituição - WELLINGTON FERREIRA DA SILVA FILHO - UFC
Notícia cadastrada em: 08/11/2019 09:57
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