Banca de QUALIFICAÇÃO: VICTORIA MARIA DE ALMEIDA SANTOS CEDRAZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VICTORIA MARIA DE ALMEIDA SANTOS CEDRAZ
DATA : 14/02/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Laboratório Sismológico - (LabSis/UFRN)
TÍTULO:

Inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão na bacia do Pantanal


PALAVRAS-CHAVES:

Sismologia de fonte passiva; arquitetura sedimentar; funções do receptor


PÁGINAS: 23
RESUMO:

Informações detalhadas sobre a estrutura crustal abaixo da bacia do Pantanal ainda são escassas. Estudar os mecanismos de formação e evolução desta bacia e sua relação com as bacias foreland adjacentes pode ajudar a compreender os efeitos causados pela flexura da placa Sul-Americana em resposta a cargas sobre a litosfera. Neste trabalho, dados função do receptor e curvas de dispersão de ondas Rayleigh foram utilizados para investigar a estrutura crustal abaixo da Bacia do Pantanal. O estudo consistiu em: (1) cálculo das funções do receptor para 46 estações acima e em torno da bacia do Pantanal, que compõem redes permanentes (BL e BR) e temporárias (XC); (2) análise de conversões P-para-S na Moho, para determinação da espessura crustal e razão Vp/Vs usando a técnica de empilhamento H-κ; e (3) inversão simultânea das funções do receptor e curvas dispersão obtidas a partir de estudos tomográficos independentes, para construção de um modelo de velocidade da onda S de subsuperfície. Os resultados revelaram profundidades médias da Moho de 36.1±1.8 km e razão Vp/Vs média de 1.69±0.06 na bacia do Pantanal, menores que nas áreas adjacentes. Os modelos de velocidade de onda S confirmaram a espessura crustal menor na região do Pantanal. No entanto, os resultados da espessura crustal dos modelos 1-D de velocidade tendem a mostrar valores maiores: como a transição crosta-manto é na verdade uma zona de espessura finita com um gradiente de velocidade, acredita-se que o H-κ stacking esteja selecionando o centro do gradiente. Modelos geodinâmicos existentes sugerem que a Bacia do Pantanal formou-se no topo de um bulge flexural induzido pelo peso dos Andes no extremo ocidental da placa Sul-Americana, gerando esforços extensionais na crosta superior do bulge que teriam reativado falhas pré-existentes. Nossos resultados sugerem que processos de afinamento crustal, talvez anteriores à passagem do bulge, influenciaram a formação da bacia


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1451214 - ADERSON FARIAS DO NASCIMENTO
Presidente - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Externo ao Programa - 346468 - JOSE ANTONIO DE MORAIS MOREIRA
Notícia cadastrada em: 04/02/2019 10:51
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04-producao.info.ufrn.br.sigaa04-producao