Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELA DE ANDRADE MOREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DANIELA DE ANDRADE MOREIRA
DATA : 20/07/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 1 - PPGG
TÍTULO:

SISMOESTRATIGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO DA PLATAFORMA CONTINENTAL LESTE DO RIO GRANDE DO NORTE (NE DO BRASIL)


PALAVRAS-CHAVES:

Plataforma Continental; Sismoestratigrafia rasa; sistemas deposicionais; Sistema Boomer


PÁGINAS: 25
RESUMO:

O mapeamento de feições subsuperficiais pode contribuir para o entendimento dos limites cronoestratigráficos associados a diferentes fases deposicionais, além de registrar as condições hidrodinâmicas atuantes no sistema. A sísmica de alta resolução, neste âmbito, é amplamente empregada na delimitação de superfícies e estruturas que permitam compreender a evolução sedimentar de uma região – sua sismoestratigrafia.  O objetivo deste estudo é, a partir da elaboração de um fluxograma de processamento de sísmica de alta resolução, estabelecer relação entre os eventos encontrados e os limites cronoestratigráficos associados às variações do nível do mar na plataforma durante o Quaternário, a fim de definir a evolução da Plataforma Continental adjacente a cidade de Natal/RN, em sua porção interna. Sendo assim, foram adquiridas 31 linhas (transversais e longitudinais) distribuídas em 62 km ao longo da plataforma interna, utilizando um sistema boomer que opera com energia de 300 J e frequência 1-2 kHz. Os dados adquiridos foram posteriormente processados no software ReflexWin 8.0, no qual foi estabelecido um fluxo de processamento que melhorou a razão sinal-ruído das seções sísmicas e a visualização dos refletores. Através da análise dos perfis foram identificados três horizontes principais, D01, D02 e D03, da base para o topo, respectivamente, representando os limites entre as Unidades Sísmicas (U01, U02 e U03). O horizonte D01 é representado por uma superfície sinuosa de grande porte, descontínua e de alta amplitude que chega a 40 m de profundidade, e situa-se abaixo da Unidade U01. O horizonte D02 é uma superfície irregular, por vezes tabular, por vezes escavada e que chega a 20 m de profundidade. Ele é o limite entre as Unidades U01 e U02. O horizonte D03 é uma superfície paralela/subparalela que chega a até 4 m de profundidade e divide as Unidades U02 e U03. A Unidade U01 possui baixas continuidade e frequência, amplitudes variadas e configurações subparalelas a caóticas. A Unidade U02 possui alta continuidade, baixa frequência, amplitude moderada e configurações que variam de paralelas a clinoformas sigmoidais. As Unidades U01 e U02 são interpretadas como depósitos criados em condições de maior energia. A Unidade U03 apresenta alta continuidade, baixa frequência, alta amplitude e configurações paralelas. Essa unidade é interpretada como uma deposição em uma fase de mais baixa energia. O horizonte D02 representa uma superfície erosiva que possivelmente marca o limite cronoestratigráfico Pleistoceno-Holoceno.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLAVIO LEMOS DE SANTANA - UFRN
Interno - 2218779 - HELENICE VITAL
Presidente - 2042405 - MOAB PRAXEDES GOMES
Notícia cadastrada em: 10/07/2018 15:28
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