Banca de DEFESA: IURIANNE MONIK MEDEIROS CONTI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IURIANNE MONIK MEDEIROS CONTI
DATA : 23/07/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do departamento de Geofísica
TÍTULO:

Imageamento GPR e medidas petrofísicas de rochas carbonáticas carstificadas da Formação Salitre, norte da Bahia


PALAVRAS-CHAVES:

Carste; Rochas Carbonáticas; Fraturas; Porosidade; Permissividade Dielétrica; GPR


PÁGINAS: 67
RESUMO:

A distribuição tridimensional das zonas cársticas e a porosidade estimada foram obtidas em unidades carbonáticas fraturadas da Formação Salitre (Brasil) a partir de dados GPR. Zonas de baixa amplitude podem estar associadas a halos de dissolução mineral que se desenvolveram em torno de fraturas e planos de acamamento. Os volumes GPR mostram uma geometria 3D em profundidade das zonas de carbonato carstificado, semelhante ao conjunto de condutos controlados pelos sistemas de fraturas de direção N-S e E-W, observado em imagens de veículos aéreos não tripulados. Medidas em amostras de testemunhos indicam que a carstificação local modificou a densidade, a permissividade dielétrica e a porosidade das rochas carbonáticas estudadas. Enquanto a densidade média e a permissividade dielétrica relativa diminuíram de 2714 para 2713 kg/m3 e de 7.36 para 6.81, respectivamente, a porosidade média aumentou ligeiramente de 0.95% para 1.08%. Essas mudanças nas propriedades da rocha afetam os contrastes da impedância EM entre os horizontes do carbonato, causando a perda do sinal GPR. A correlação entre a permissividade dielétrica e a porosidade pode ser analisada usando o modelo de índice de refração complexo (CRIM), que usa a velocidade EM estimada a partir de dados GPR. As porosidades do CRIM são um pouco mais baixas do que as porosidades derivadas da amostra central devido a diferentes escalas de medição. No entanto, o fato de que a porosidade é ligeiramente maior nos carbonatos carstificados foi mantida. Além disso, os atributos instantâneos de amplitude e frequência foram utilizados para estimar a variabilidade espacial da porosidade ao longo de todo o volume de dados GPR. O crossplot desses dois atributos mostra que as zonas carstificadas geralmente se agrupam em faixas estreitas de amplitude instantânea e em ampla faixa de frequência instantânea. Assumindo a correlação empírica entre as propriedades físicas e atributos, dois volumes de porosidade previstos foram estabelecidos para os carbonatos carstificados na área estudada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1315614 - DAVID LOPES DE CASTRO
Externo ao Programa - 1675166 - JOSIBEL GOMES DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo à Instituição - JOSÉ ANTONIO BARBOSA - UFPE
Notícia cadastrada em: 03/07/2018 16:40
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