Banca de DEFESA: JOSÉ ALEXANDRE PAIXÃO DA CUNHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ ALEXANDRE PAIXÃO DA CUNHA
DATA : 02/03/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Geologia
TÍTULO:

MECANISMO DE COLOCAÇÃO E AURÉOLA TERMAL PROVOCADA PELO PLUTÃO CATINGUEIRA, ZONA TRANSVERSAL, PROVÍNCIA BORBOREMA, NORDESTE DO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Granito Catingueira; Ediacarano; Metamorfismo de contato; Zona Transversal; NE do Brasil


PÁGINAS: 68
RESUMO:

O plutão Catingueira (grCat), localizado no Domínio Zona Transversal (DZT), Província Borborema (PB), é um granito peralcalino clássico da região com idade U-Pb em zircão de 573±14 Ma, intrusivo em metassedimentos da Formação Santana dos Garrotes (FSG), com área aflorante de aproximadamente 12 km2. Observações de campo, petrografia, química de rocha total e mineral e propriedades petrofísicas (condutividade térmica, calor específico, difusividade térmica e densidade) permitiram delimitar e caracterizar os efeitos termais provocados pelo grCat na FSG. A paragênese estaurolita±granada±cordierita, coexistência de clorita e muscovita, rara sillimanita e inexistência de migmatização sugerem metamorfismo de baixa pressão e alta temperatura a distâncias <2,5 km do contato. Isso indica uma faixa de temperatura de 520 – 640°C e pressão <3 kbar no contato do granito. A temperatura inicial do magma, calculada pelo geotermômetro do zircônio, foi calculada com o valor médio de 771±19°C. A temperatura assumida no momento da intrusão, estimada pela saturação em Ti das biotitas do micaxisto com estaurolita, mostra um valor médio de 538±50°C, ligeiramente maior do que a temperatura para a estabilização de estaurolita com XMg≤0,2, calculada para 520°C (P<3 kbar). Modelagens numéricas considerando duas formas geométricas (um cilindro vertical e um paralelepípedo horizontal) foram feitas para o gradiente geotérmico variando de 30°C/km a 70°C/km. O tempo calculado para atingir o equilíbrio térmico sob tais condições acima descritas, foram de 265, 314, 552, 831 e 936 mil anos. O gradiente que permitiu atingir o melhor ajuste para o modelo foi de 70°C/km, o que é coerente com a isógrada da estaurolita, resultando em um tempo de 936 mil anos. Os resultados aqui obtidos em termos de dimensão, forma, profundidade e associações metamórficas são comparáveis a exemplos de outros corpos plutônicos descritos na Faixa Seridó e em outros continentes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FERNANDO ANTONIO PESSOA LIRA LINS - UFRN
Externo à Instituição - RENATO DE MORAES - USP
Presidente - 350630 - ZORANO SERGIO DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 06/02/2018 16:36
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