Banca de DEFESA: LUÍS KENNEDY ANDRADE DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUÍS KENNEDY ANDRADE DE SOUSA
DATA : 02/09/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo 1 – LGGP/UFRN
TÍTULO:

ANÁLISE DA REATIVAÇÃO DE FALHAS NORMAIS EM UM CONTEXTO DE INVERSÃO CINEMÁTICA: CONTRIBUIÇÃO DA MODELAGEM FÍSICA COM O USO DO PIV (PARTICLE IMAGE VELOCIMETRY)


PALAVRAS-CHAVES:

Modelagem física; Falhas normais; Inversão positiva.


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A modelagem analógica, desde o século XIX, vem sendo usada para simular estruturas geológicas com o objetivo de entender os mecanismos que controlam sua geometria e cinemática. O uso desta ferramenta na indústria do petróleo, para ajudar a interpretações sísmicas e, principalmente, para procurar armadilhas estruturais, contribuíram para difundir o uso desta ferramenta na literatura. Estudos envolvendo a modelagem analógica de inversão de bacias são desenvolvidos para melhorar o entendimento dos fatores que influenciam na reativação das estruturas pré-existentes, bem como sua geometria. Neste trabalho, procurou-se analisar a construção da arquitetura estrutural de um modelo de sistemas de falhas que sofre inversão positiva, e analisar a relação entre a geração de novas falhas e a reativação das falhas normais pré- existentes, durante um evento contracional. Adicionalmente, efetuou-se a análise do comportamento e distribuição do strain ao longo do processo deformacional a partir de imagens obtidas e processadas pelo sistema Particle Image Velocimetry (PIV). Foram estudados duas séries de experimentos: i) Série I: Analisou-se a geração de falhas associadas a geração de uma falha lístrica principal e sua reativação durante a inversão cinemática. Nesta série, dois tipos de modelos foram realizados: um com a falha lístrica, ortogonal a direção de tração e compressão (Série IA), e no outro a falha lístrica foi oblíqua (“α” = 80º) (Série IB). A configuração estrutural final da inversão positiva mostrou a reativação da falha principal, com a reativação de algumas falhas normais que delimitam a estrutura grabenforme. Empurrões e retroempurrões são desenvolvidos e se enraízam a partir da porção basal da falha lístrica, ou se desenvolveram na parte superior do pacote sedimentar, propagando-se em direção à base da estrutura grabenforme; ii) Série II: Analisou-se a geração de falhas associadas à formação de uma falha mestra planar, ortogonal à direção de tração/compressão. Nestes experimentos procurou-se também observar o papel da reologia na predisposição de falhas normais serem reativadas. Para esta série de experimentos, três tipos de experimentos foram realizados com sequências pré-tectônicas constituídas por diferentes tipos de material: apenas areia (série IIA); areia e gesso (série IIB); e areia e argila (série IIC). Nos experimentos da série II, a arquitetura estrutural final mostra que falhas normais foram completamente ou parcialmente reativadas, além do desenvolvimento de empurrões e retroempurrões que seccionam a porção basal da estrutura grabenforme. Os dados obtidos com o sistema PIV, mostraram que durante o v início da compressão, a deformação foi absorvida primeiramente pela compactação do material granular, e que após este processo, ocorre a reativação e criação de novas falhas, e que determinadas falhas alternam em intervalos ativos e inativos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2490483 - ALEX FRANCISCO ANTUNES
Externo à Instituição - BARBARA TRZASKOS - UFPR
Presidente - 1217847 - FERNANDO CESAR ALVES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 15/08/2016 09:07
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06-producao.info.ufrn.br.sigaa06-producao