Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLA HEMILLAY DE OLIVEIRA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLA HEMILLAY DE OLIVEIRA SANTOS
DATA : 18/07/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo – LGGP
TÍTULO:

Expressão Estrutural do Lineamento Transbrasiliano na porção sul-sudoeste da Bacia do Parnaíba.


PALAVRAS-CHAVES:

Lineamento Transbrasiliano; Bacia do Parnaíba; Expressão Estrutural


PÁGINAS: 20
RESUMO:

O Lineamento Transbrasiliano (doravante referido como o LTB) apresenta direção NE-SW e extensão de mais de 2.700 km em território brasileiro. Cerca de 900 km do LTB ocorrem no substrato da Bacia do Parnaíba (BPar), inferido com dados aerogravimétricos e magnéticos como uma zona de cisalhamento plástica com cinemática transcorrente dextral, analogamente ao observado nas exposições do embasamento cristalino no NW do Ceará e leste do Tocantins. Na bacia propriamente dita, a reativação do LTB se expressa em superfície como feixes de lineamentos NE que correspondem a falhas ou fraturas, interceptando as unidades paleozoicas a triássicas da BPar. Este trabalho aborda a assinatura estrutural e idade de reativações do LTB na região sul da bacia, desde o sul de Palmas (TO) até o SE de Alto Parnaíba (MA-PI). No embasamento cristalino, a cinemática dextral do LTB exibe os estágios de alta e de baixa temperatura, de modo similar ao observado no NW do Ceará, onde a idade deste último estágio é estimada no intervalo Ediacarano-Cambriano. Nas unidades litoestratigráficas da BPar, são distinguidos eventos de reativação em regime frágil ou hidroplástico. O mais antigo registra uma cinemática transcorrente sinistral, expressa principalmente como bandas de deformação e falhas com direção NE, combinadas com estruturas de rejeito oblíquo ou normal (e juntas ou bandas de deformação dilatacionais) com orientação N-S a NNW, em parte antitéticas aos lineamentos principais NE. A SE de Alto Parnaíba (MA), na rodovia para Gilbués (PI), estruturas em flor desse evento envolvem feições de espessamento das camadas adjacentes às falhas, alternando estruturas em contração ou distensão nas suas terminações ou pontes. Observadas na Formação Pedra do Fogo, essas feições de deformação sindeposicional permitem inferir idade neopermiana para essa reativação, todavia estendida até o Triássico, face à sua imposição na Formação Sambaíba. O segundo conjunto de estruturas são juntas distensionais ou de rejeito oblíquo e falhas normais associadas a uma distensão N/NNE, impressas nos corpos básicos de idade eojurássica da Suite Mosquito (bem como em sedimentos preliminarmente correlacionados à Formação Corda, na região de Lizarda (TO). O terceiro conjunto de estruturas, caracterizado por falhas normais ou normais oblíquas com direção NE, registra distensão NW e, a exemplo de sistemas análogos na porção centro-leste da BPar, são correlacionadas ao evento de rifteamento da Margem Leste brasileira, durante o Eocretáceo. Finalmente, um quarto evento, de ocorrência mais restrita, é tentativamente caracterizado por distensão NE, que seria compatível com a cinemática transtracional que iniciou a abertura da Margem Equatorial, no intervalo de idade aptiana-cenomaniana, com registro em unidades cretáceas do Grupo Urucuia. UFRN/PPGG e Chevron Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2490483 - ALEX FRANCISCO ANTUNES
Presidente - 346469 - EMANUEL FERRAZ JARDIM DE SA
Interno - 1217847 - FERNANDO CESAR ALVES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 09/07/2016 21:58
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