MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE PETRÓLEO ATRAVÉS DA DEGRADAÇÃO TÉRMICA E CATALÍTICA COM MATERIAIS NANOESTRUTURADOS MESOPOROSOS Al-MCM-41 E Al-SBA-15
Degradação Térmica, Materiais Mesoporosos Al-MCM-41 e Al-SBA-15, Borra Oleosa, Método Cinético Flynn-Wall
A exploração do petróleo é uma fonte de geração de imenso volume de resíduos, em especial a borra oleosa de petróleo. Estes resíduos, denominados borras oleosas, são emulsões basicamente compostas por óleo, água, sólidos grosseiros, agentes tensoativos e estabilizadores..Diante disso, torna-se necessário estudar meios que possibilitem a redução e reutilização destes resíduos. Normalmente, borra de óleo pode ser tratada através da degradação microbiana e / ou reciclagem em óleos reutilizáveis, porém estes métodos causam poluentes secundários. Estudos mostram que a degradação térmica pode ser a alternativa para eliminação da borra, onde além de minimizar o resíduo, também produz produto de valor agregado. Os catalisadores mesosporosos são bastante utilizados neste tratamento, com destaque para o MCM-41 que apresenta um arranjo hexagonal de mesoporos unidimensionais com diâmetro variando entre 2 e 10 nm, boa estabilidade térmica, altos valores de área especifica e volume de poros com a adição de cátions trivalentes como o Al3+, durante a síntese do MCM-41 formando o aluminosilicato mesoporoso designado por Al-MCM-41, tem gerado sítios ácidos capazes de promover reações importantes da indústria petroquímica como, por exemplo, o craqueamento de hidrocarbonetos (Souza, 2001). As peneiras moleculares do tipo Al-SBA-15, também foram utilizadas no estudo, por possuírem grandes canais tubulares com diâmetros de poros acima de 30nm, paredes espessas e uma estabilidade térmica maior que as do tipo MCM-41. O objetivo da introdução destes catalisadores foi acelerar o processo de degradação térmica da borra oleosa, comprovado através do cálculo da energia cinética através do método de Flynn-Wall e sua conseqüente melhora na extração de materiais leves.