Banca de QUALIFICAÇÃO: ANELIÉSE LUNGUINHO FIGUEIREDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ANELIÉSE LUNGUINHO FIGUEIREDO

DATA: 26/05/2011

HORA: 14:00

LOCAL: Auditório do NTI do CT

TÍTULO:

Pirólise termoquímica de pós de coco seco em um reator de cilindro rotativo para produção de bio-óleo.


PALAVRAS-CHAVES:

Pirólise termoquímica; fibra do coco; reator de cilindro rotativo; bio-óleo.


PÁGINAS: 100

GRANDE ÁREA: Engenharias

ÁREA: Engenharia Química

RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia de degradação termoquímica da fibra do coco seco utilizando reator de cilindro rotativo em escala de laboratório, visando à produção de bio-óleo. A biomassa foi caracterizada por análise elementar, Espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier - IVTF, análise termogravimétrica – ATG, com avaliação da energia de ativação no regime não isotérmico com taxas de aquecimento de 5 e 10 oC/min, análise diferencial termogravimétrica - DTG, microscopia eletrônica de varredura - MEV, poder calorífico superior - PCS, análise imediata bem como avaliado os teores dos principais constituintes, lignina, celulose e hemicelulose. No processo de pirólise os seguintes parâmetros foram estudados: temperatura da reação (450, 500 e 550 °C), vazão do gás de arraste (50 e 100 cm³/min) e velocidade de centrifugação (20 e 25 Hz) para condensação do bio-óleo. O fluxo de alimentação da biomassa (540 g/h), a rotação do cilindro rotativo (33,7 rpm) e o tempo de reação (30 – 33 min) foram mantidos constantes. As fases obtidas do processo da pirólise da fibra do coco seco foram o bio-óleo, os finos de carvão e a fase gasosa não condensada. Um balanço de massa macroscópico aplicado tendo como base o peso de cada uma delas permitiu obter o rendimento dessas fases. O melhor rendimento de 18,1 % em bio-óleo foi obtido nas seguintes condições: temperatura de 500 °C, vazão de gás inerte 100 cm³/min e velocidade de centrifugação de 20 Hz. Nessas condições, o rendimento em finos de carvão foi de 21,7 %, fase gasosa volátil não condensável 37,6 % e perdas da ordem de 22,6 %. Algumas propriedades físicas do bio-óleo foram avaliadas, a saber, a densidade, viscosidade, pH, poder calorífico superior, análise por IVTF e CHN. Análise cromatográfica do bio-óleo mostrou que os principais constituintes do bio-óleo foram o fenol seguido do sirigol, aceto vanilona e vinil guaiacol. Para a fase sólida (finos de carvão) obtida foi caracterizada através de uma análise imediata (avaliação da umidade, materiais voláteis, cinzas e carbono fixo), poder calorífico superior e IVTF. A fase gasosa volátil não condensada apresentou como principais constituintes o CO2, CO e H2. Os resultados foram comparados com dados da literatura.

 
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350247 - JOAO FERNANDES DE SOUSA
Externo à Instituição - LEOPOLDO OSWALDO ALCAZAR ROJAS - CTGás
Externo ao Programa - 349802 - MARIA DE FATIMA DANTAS DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 13/05/2011 15:25
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