Banca de DEFESA: CINTIA DE CASTRO COSTA

Uma banca de DEFESA foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: CINTIA DE CASTRO COSTA

DATA: 16/08/2010

HORA: 14:30

LOCAL: Sala de seminarios do NEPGN

TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA BIODEGRADABILIDADE DE PETRÓLEO, UTILIZANDO MICRORGANISMOS ISOLADOS DO ESTUÁRIO DO RIO POTENGI (RN)


PALAVRAS-CHAVES:

Biodegradabilidade de petróleo, Mangue, Consórcio bacteriano, Biorremediação, Método OxiTop-C, Condutivimetria, Respirometria, Rio Potengi.


PÁGINAS: 100

GRANDE ÁREA: Engenharias

ÁREA: Engenharia Química

RESUMO:

A atividade petrolífera do RN constitui uma ameaça permanente aos ecossistemas costeiros, principalmente os manguezais, com a possibilidade de derramamentos de óleo. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de resistência do ambiente de manguezal a um possível derramamento. Foram selecionados e isolados microrganismos degradadores de petróleo pela técnica de enriquecimento de culturas e formação de um consórcio bacteriano. O estudo cinético do consórcio foi realizado em incubador rotativo sob agitação de 150 rpm e temperatura de 30°C. As amostras foram retiradas em intervalos de 4h para análise da concentração celular e tensão superficial. A biodegradação foi monitorada através de dois métodos de respirometria: manométrico (OxiTop-C®) e condutivimetria, nos quais a biodegradabilidade de petróleo foi estimada indiretamente pelo consumo de oxigênio e produção de CO2, respectivamente. Além disso, nos ensaios de condutivimetria foi realizado um planejamento fatorial completo 2² com triplicata no ponto central. Pela técnica de enriquecimento de culturas foram obtidas treze linhagens bacterianas. No estudo cinético do consórcio, pode-se observar ausência da fase lag atingindo-se uma concentração celular máxima de 2,55 g/L em 16 h de cultivo e queda da tensão superficial. Quando adotou-se a metodologia do OxiTop-C foi detectado uma faixa que indica biodegradabilidade (1% de petróleo v/v), no entanto quando utilizou-se a metodologia de condutivimetria não foi observado nenhuma faixa que indicasse biodegradabilidade efetiva. Ao monitorar um processo de biodegradabilidade é necessário atentar qual a metodologia será adotada para avaliar o processo de biodegradação, pois para as mesmas condições adotadas diferentes metodologias podem apresentar resultados divergentes. Os degradadores de petróleo isolados do solo de mangue do estuário do Rio Potengi/RN podem vir a ser utilizados em estratégias de biorremediação desses lugares, no caso de um eventual derramamento de óleo, ou ainda, podem ser empregados no tratamento de resíduos petrolíferos gerados em ambientes salinos, desde que sejam otimizadas as condições dos ensaios de modo que as eficiências de biodegradação atinjam o patamar mínimo sugerido pelas normas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1346198 - EVERALDO SILVINO DOS SANTOS
Presidente - 347401 - GORETE RIBEIRO DE MACEDO
Externo à Instituição - LAERTE DE MEDEIROS BARROS JUNIOR - PETROBRAS
Notícia cadastrada em: 06/08/2010 08:26
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