ESTUDO DA CAPACIDADE OXADATIVA EX-SITU DO PERSULFATO GERADO ELETROQUIMICAMENTE FRENTE A DESCONTAMINAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA PRODUZIDA.
Oxidação eletroquímica; persulfato; remediação do solo; fenantreno; água produzida.
A geração de resíduos e a quantidade exorbitante de água produzida provenientes das atividades de produção e extração de petróleo são sem dúvida um dos maiores desafios para a indústria petrolífera, no qual precisam obedecer aos limites de toxicidades estabelecidos para seu correto descarte. Ainda que ajam os órgãos fiscalizadores muito se tem visto quanto a crescente contaminação dos ecossistemas e esse fato tem chamando a atenção dos cientistas em busca do emprego de tecnologias e estudos voltados para a remediação dos solos e descontaminações das águas. Nesse contexto o presente trabalho objetivou investigar a capacidade oxidativa ex-situ do persulfato gerado eletroquimicamente frente ao solo arenoso enriquecido com fenantreno e amostra real de água produzida. Os resultados foram bastante promissores no qual a remoção de fenantreno no solo foi de quase 80%. Quanto a utilização do persulfato em uma amostra real de água produzida que possui uma matriz extremamente complexa, foi obtida uma taxa de mineralização de até 58%, sendo observado também formação de ácidos carboxílicos que possuem uma ampla utilização e importância para a indústria. De maneira geral pode-se inferir que a utilização ex-situ do persulfato frente a diferentes poluentes e concentrações foram viáveis no processo de oxidação e favorecimento da conversão do poluente em produtos de valor agregado.