Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA JUCILENE DE MACEDO MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JUCILENE DE MACEDO MELO
DATA: 27/11/2014
HORA: 09:30
LOCAL: Sala de treinamento do Nuper
TÍTULO:

Estudo de Métodos de Tratamento de Efluentes (Troca Iônica e Eletroquímico) Separados e Acoplados para Eliminação de Derivados de Petróleo em Água Produzida


PALAVRAS-CHAVES:

Oxidação eletroquímica, resina, BTX


PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO:

A geração de resíduo e a quantidade de água de produzida proveniente das atividades de produção e extração de petróleo tem sido um enorme desafio para as empresas petrolíferas com relação à adequação ambiental em função da sua toxicidade. O descarte ou o reuso desse efluente contendo compostos orgânicos como o BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno) pode causar sérios problemas ambientais e a saúde humana. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar o desempenho de dois processos (separadamente e integrados) em um efluente sintético para a degradação de benzeno, tolueno e xileno (hidrocarbonetos voláteis presentes na agua produzida) através de tratamento eletroquímico usando o eletrodo de Ti/Pt e resina de troca iônica utilizada no processo de adsorção. A solução sintética de BTX foi preparada com concentração de 22,81 mg.L-1, 9,68 mg L-1 e 9,0 mg L-1, respectivamente em Na2SO4 0.1 M. Os experimentos foram desenvolvidos em batelada com 0,3 L de solução a 25ºC. O processo de oxidação eletroquímica foi realizado com o eletrodo de Ti/Pt com diferentes densidades de corrente (J = 10, 20 e 30 mA.cm-2). No processo de adsorção, foram usados 2.5, 5 e 10 g de resina de troca iônica. Para verificar o processo das técnicas de no tratamento acoplado, foi fixada uma densidade de corrente de 10 mA.cm-2 e a massa da resina usada foi de 2,5 g. As análises de espectrofotometria UV-vis, demanda química de oxigênio (DQO) e cromatografia gasosa (CG-PID/FID), confirmaram a alta eficiência de  remoção dos compostos orgânicos após o tratamento.  Foi possível constatar que o processo eletroquímico (separado ou integrado) é mais eficiente do que a adsorção, alcançando valores da remoção da DQO superiores a 70%, confirmado pelo estudo da voltametria cíclica e curvas de polarização.  Enquanto que a adsorção (separado), a remoção da DQO não ultrapassou 25,8%, devido à escolha do tipo de material. Contudo, o processo integrado (oxidação eletroquímica e adsorção) se mostrou uma alternativa inteligente, eficiente e econômica, com boa relação custo-benefício e operacional para o tratamento de efluentes petroquímicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1645110 - CARLOS ALBERTO MARTINEZ HUITLE
Externo à Instituição - DANYELLE MEDEIROS DE ARAUJO - CAPES
Externo ao Programa - 1308577 - SIBELE BERENICE CASTELLA PERGHER
Notícia cadastrada em: 20/11/2014 16:17
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