Banca de QUALIFICAÇÃO: RHAYSSA DE OLIVEIRA E ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RHAYSSA DE OLIVEIRA E ARAÚJO
DATA: 09/06/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Autoeficácia de pessoas com úlcera venosa atendidas na atenção primária à saúde.


PALAVRAS-CHAVES:

Autoeficácia; Úlcera Varicosa; Enfermagem.


PÁGINAS: 13
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

As úlceras venosas são resultado da insuficiência ou obstrução venosa profunda, que levam à hipertensão venosa nos membros inferiores e surgimento de lesões. Autoeficácia é a crença na habilidade de desempenhar com sucesso determinada tarefa ou de apresentar um comportamento que leve a um resultado desejável. A enfermagem deve conhecer a relação entre autoeficácia e ocorrência das úlceras venosa, na busca de exercer o cuidado holístico e cicatrização da úlcera venosa (UV). Dessa maneira, este estudo objetivou identificar a relação entre a crença de autoeficácia e variáveis sóciodemográficas e de saúde em pessoas com UV na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo transversal, analítico com abordagem quantitativa, realizado com pessoas com úlceras venosas em unidades de estratégia de saúde da família e unidades mistas de saúde em Natal/RN. Como instrumentos foram utilizados questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde e dois domínios de uma escala de autoeficácia para dor crônica, que abordavam a autoeficácia para dor e autoeficácia para funcionalidade. Oito indivíduos relataram não sentir dor, e por isso, foram excluídos da aplicação da escala de autoeficácia para dor. A amostra totalizou 44 pessoas na escala de autoeficácia para funcionalidade e 36 na autoeficácia para dor. O projeto obteve parecer favorável do comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes com CAAE nº 07556312.0.0000.5537, atendendo a resolução 466/12. Houve predomínio de mulheres acima de 60 anos, sem companheiro, baixa renda e escolaridade, inativas, com doenças crônicas, mais de seis horas de sono, não etilistas e não tabagistas. A crença de autoeficácia para controle da dor obteve melhores índices, com média de 62,7 (+ 22,5) e a autoeficácia para funcionalidade foi mais baixa, atingindo média de 55,4 (+ 25,9). Através do teste de Wilcoxon de comparação de amostras relacionadas foi possível evidenciar uma diferença significativa entre a crença de autoeficácia para dor e autoeficácia para funcionalidade (p=0,043), confirmando maior comprometimento da funcionalidade comparada à dor nessa população. Ao analisar os dados sociodemográficos com a autoeficácia pelo Teste de Mann-WhitneyU, observou-se que a autoeficácia para dor e para funcionalidade obtiveram melhores médias em indivíduos com até 59 anos de idade, ativos, renda per capita maior que um salário mínimo, com mais de seis horas de sono, tabagistas, etilistas, com tempo de úlcera menor que seis meses. As mulheres, até o ensino fundamental, sem doenças crônicas apresentaram melhor autoeficácia para dor. Indivíduos com ensino médio ou superior tiveram melhores índices de autoeficácia para funcionalidade. O estudo evidencia uma diminuição da autoeficácia em pessoas com UV, indicando a necessidade de da atuação da enfermagem em estratégias para aumentá-la e ajudar na cicatrização das lesões.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1161810 - GILSON DE VASCONCELOS TORRES
Interno - 2882013 - ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA
Externo ao Programa - 258.912.998-01 - MARINA DE GÓES SALVETTI - USP
Externo ao Programa - 014.399.404-28 - RAIONARA CRISTINA DE ARAUJO SANTOS - UFRN
Notícia cadastrada em: 27/05/2014 16:21
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