RESPOSTAS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS DE GRAMÍNEAS TROPICAIS EM REGIME DE CORTE NO NORDESTE DO BRASIL
Brachiaria, Cenchrus, Fluxo de tecidos, Forragem, Panicum, Semiárido
Na região semiárida do Nordeste, ainda é baixa a adoção de técnicas de manejo das pastagens sejam elas cultivadas ou nativas, a mudança desse cenário possibilitaria a maximização da produção animal por meio do equilíbrio da produção de forragem e conversão animal. Com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfogênicas e estruturais de seis gramíneas forrageiras, Brachiaria brizantha cultivares Xaraés e Piatã, Panicum maximum cultivares Massai e Mombaça e Cenchrus ciliares cultivares Aridus e Biloela em regime de corte. O experimento foi conduzido na área física do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), situado na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias – UFRN, em Macaíba, RN. O período experimental foi de maio a setembro de 2011, foram feitos cortes a uma altura de 20 cm e repetido a cada quatro semanas sempre na mesma altura inicial. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com três repetições e seis parcelas por blocos, totalizando 18 parcelas. As maiores produções de forragem foram observadas nas cultivares (P<0,0001) Xaraés, Piatã, Massai e Mombaça. Já para a densidade populacional de perfilhos houve efeito entre as cultivares (P<0,0001), sendo observada maior número de perfilhos por m2 na cultivar Massai. As menores taxas de aparecimento de folhas foram observadas nos meses de agosto e setembro nas cultivares Áridus e Biloela. Conclui-se que, as cultivares do gênero Panicum e Brachiaria podem ser indicadas para sistemas de produção em sequeiro na região Nordeste, desde que sejam desenvolvidos trabalhos mais aprofundados sobre o manejo dessas cultivares nessas condições ambientais.