Avaliação do perfil de ácidos graxos de iogurte tipo grego com adição do colostro bovino
cromatografia; derivados lácteos; imunidade; patologias gastrointestinais.
O colostro bovino é o primeiro leite secretado pela vaca para nutrição do bezerro recém-nascido. Esta secreção possui fatores que irão nutrir o animal e também prover imunidade. O colostro possui maior concentração de nutrientes e imunoglobulinas que o leite, é produzido nos primeiros dias pós-parto e com o passar dos dias ocorre a diminuição da concentração de nutrientes, portanto, para prover imunidade é necessário a sua ingestão pelos animais nas primeiras horas após o nascimento. A vaca produz mais colostro que o bezerro possa vir a consumir, sendo assim há colostro remanescente que pode ser utilizado para produção de suplementos, alimentos e remédios para o consumo humano. Diversos autores relataram a ação do colostro como medida profilática nas doenças e distúrbios que acometem o trato gastrointestinal (TGI) e também como recurso terapêutico durante o tratamento de algumas doenças. Entretanto, mais pesquisas devem ser desenvolvidas para elucidar as vias de ação dos componentes do colostro bovino nas doenças e distúrbios do TGI. O segundo capítulo traz uma avaliação do perfil de ácidos graxos de quatro formulações de iogurte tipo grego adicionado de colostro bovino e do colostro bovino. A formulação controle continha 0% de colostro (C00), a segunda 10% de colostro, a terceira 20% (C20) e a quarta 30% (C30). Para o colostro houve diminuição do ácido araquidônico entre o primeiro e terceiro dia, os ácidos graxos de cadeia curta apresentaram maior concentração no segundo dia e o ácido oleico apresentou a menor concentração no primeiro dia. Os resultados obtidos para o iogurte mostraram que somente o ácido araquidônico, somatório de ômega-6 e os ácidos graxos de cadeia curta tiveram mudança na concentração com aumento do teor de colostro.