FATORES QUE INFLUENCIAM O CONSUMO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS E FUNCIONAIS
alimentos funcionais, causas limitantes de consumo, frequência de consumo, motivos de consumo, qualidade de vida.
O objetivo deste trabalho foi investigar relação entre gênero e comportamento dos consumidores de alimentos orgânicos enriquecidos com propriedades funcionais e os fatores que influenciam o consumo desses alimentos. Foi realizada aplicação de questionário abrigado na plataforma Google Formulários® (docs.google.com/forms/) e foram coletados 1230 respondentes de todos os estados brasileiros através de redes sociais (WhatsApp® e Facebook®), durante os meses de fevereiro e março de 2017. Os resultados estão apresentados em forma de dois artigos. Sobre o conceito sustentável e ecológico, as mulheres exibiram diferença estatística concordando em maior número relação aos homens. Com relação às principais causas limitantes de consumo, observa-se diferença estatística na baixa variedade e para qualidade inferior onde os homens apresentaram maior grau de concordância. O fato dos alimentos orgânicos serem mais nutritivos foi o principal motivo de consumo, onde as mulheres se sobressaíram. Em relação aos locais de aquisição, houve diferença estatística na opção “lojas de produtos naturais”, onde as mulheres concordam em maior número. Os alimentos orgânicos mais consumidos foram produtos apícolas e ovos orgânicos, onde as mulheres apresentaram médias superiores e com relação aos alimentos funcionais mais consumido, houve diferença estatística para todas as variáveis, exceto para lácteos probióticos, com maiores médias para as mulheres. No segundo artigo, os resultados mostram que houve diferença estatística para a variável interesse em consumir alimentos orgânicos funcionais, onde as mulheres demonstraram “interessadas” enquanto os homens declararam “indiferença”. Indivíduos com idade de 31 a 40 e de 51 a 60 anos estão dispostos a pagar mais e consomem com mais frequência, juntamente com os idosos. Enquanto menores de 30 anos consomem menos. Com relação ao grau de confiança, pessoas que possuem até o nível fundamental apresentaram maiores médias em relação aos indivíduos com ensino médio incompleto que demonstraram confiar pouco ou indiferença. Indivíduos com renda mensal superior a 3142,68 dólares se destacaram por exibirem interesse em pagar mais por um queijo orgânico funcional em relação aos com renda inferior à 571,95 dólares. Com relação à frequência de consumo, houve diferença estatística entre as regiões Norte e Sul, onde os respondentes da região Sul demonstraram consumir com maior frequência. Já residentes das capitais e interiores apresentaram comportamentos semelhantes para todas as variáveis. De maneira geral, as mulheres se destacam em relação aos homens no interesse em consumir alimentos com apelo de saudáveis e nutritivos e os jovens com idade inferior a 30 anos, viúvos e pessoas com rendas acima de 2000,00 dólares se destacam como os que mais consomem residentes do Norte do Brasil e pessoas com renda abaixo de 571,95 dólares são os que menos consomem.