Resposta de Panicum maximum cv. Massai em solo com dose de biofertilizante e adubação com NP
Adubo orgânico. Biodigestor. Capim-massai. Punicum. Sustentabilidade.
A utilização da adubação mineral e principalmente da adubação orgânica em sistemas de produção a posta ainda são pouco adotadas no Nordeste do Brasil. Objetivou-se nesse trabalho avaliar diferentes doses de biofertilizante e de adubação mineral em Panicum maximum cv. Massai na região Litorânea do Estado do Rio Grande do Norte. O experimento foi conduzido em campo com delineamento experimental em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos: 0, 10, 20, 30 e 40 t/ha de biofertilizante. Além destes, utilizou-se um tratamento com adubação mineral (NP). As variáveis analisadas nos experimentos foram altura do pasto (AL), interceptação de luz (IL), índice de área foliar (IAF), clorofila total (CLO), produção de matéria seca (PMS), taxa de acúmulo de MS de forragem (TAF), acúmulo de folha (AFo), acúmulo de material morto (AMM) e acúmulo de invasoras (PIn) de pasto de campi-massai. A coleta dos dados foram feitas a cada 60 dias durante seis meses, totalizando três coletas. Os dados foram retirados da área útil de cada parcela (8,16 m²). Houve efeito linear positivo para todas variáveis estudadas a medida que aumentou-se a dose de biofertilizante, exceto para as variáveis AMM e AIn. A adubação mineral promoveu melhores resultados que as doses de biofertilizante para as variáveis IL, IAF, PMS, TAF e AFo e se assemelhou a dose de 40 t/ha, dose máxima, para variáveis AL, CLO, AMM e AIn. Recomenda-se novos experimentos para avaliação de doses maiores que 40 t/ha, a fim de identificar a máxima produção do capim-massai adubado com biofertilizante.