Acúmulo de forragem e componentes morfológicos de pasto de Panicum maximum cv. Massai submetido ao uso de biofertilizante como fertilizante orgânico
adubo orgânico, biodigestor, capim-massai, Punicum, sustentabilidade
O emprego de práticas sustentáveis ganha cada vez mais espaço em sistemas de produção, em função da grande preocupação mundial em conservar e preservar o meio ambiente. Por essa razão faz-se necessário elaborar e ou aprimorar modelos de produção sustentáveis a fim de maximizar a produção de forma sustentável sem agredir o meio ambiente. Objetivou-se nesse trabalho avaliar o acúmulo de forragem e componentes morfológicos de pasto de Panicum maximum cv. Massai submetido ao uso de biofertilizante como fertilizante orgânico. O experimento foi conduzido em campo com delineamento experimental em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos: T0, T1, T2, T3 e T4 correspondentes a 0; 10; 20; 30 e 40 t/ha de biofertilizante respectivamente. Além destes, utilizou-se um tratamento com adubação mineral (NPK) denominado T5. As variáveis analisadas nos experimentos foram acúmulo de forragem e componentes morfológicos do pasto de campi-massai como: Produção de matéria seca (PMS); Porcentagem de matéria seca (%MS); Porcentagem de folha (%FO); Porcentagem de material morto (%MM); e Porcentagem de indesejáveis (%IN). A forragem foi colhida a cada 60 dias durante seis meses, totalizando três colheitas. Houve efeito linear positivo para PMS e %FO a medida que aumentou-se a dose de biofertilizante. As demais variáveis, %MS, %MM e %IN obtiveram efeito linear negativo a medida que aumentava-se as doses de biofertilizante. A adubação mineral apresentou melhor resultado que a dose máxima de 40 t/ha de biofertilizante para PMS. Porém, para %MS, %FO, %MM e %IN não houve diferença significativas entre os mesmos tratamentos. Recomenda-se novos experimentos para avaliação de doses maiores que 40 t/ha, a fim de identificar a máxima produção do capim-massai adubado com biofertilizante.