ANTENAS COMPACTAS COM ELEMENTOS PARASITAS PARA APLICAÇÕES EM SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DE MICRO-ONDAS E ONDAS MILIMÉTRICAS
Antenas compactas, antenas de microfita, elementos parasitas, antenas de multibanda, antenas de banda larga
A velocidade de transformação pelo avanço da tecnologia vem acontecendo de forma surpreendente, em particular nos sistemas de comunicações. Há menos de meio século, os estudos dos sistemas de comunicação sem fio eram incipientes. A primeira geração (1G) wireless data dos meados dos anos 70. Hoje, estamos aguardando a quinta geração (5G) wireless com todos os recursos a ela inerentes, que vem com novos serviços, maior eficiência, melhoria na qualidade de vida, maior rapidez, segurança e conforto aos usuários. Os dispositivos compactos para aplicação nesses sistemas vêm aumentando gradativamente, e o uso de freqüências cada vez maiores conduzem a redução de suas dimensões. As antenas de microfita destacam-se como um componente muito importante nessa configuração. Em razão da mobilidade inerente ao sistema e da comunicação devido a vinculação aos processos modernos de comunicação, associado à utilização da Web, com suas redes sociais, buscam-se antenas cada vez mais eficientes, com múltiplas aplicações e banda larga, além de ganho adequado. Neste trabalho, são apresentadas algumas antenas, de composição simples, monopolares, que apresentam comportamento multibanda, atendendo desde baixas frequências, com possível aplicações em sistema Wi-Fi e WiMax, até frequências mais altas para uso na banda LMDS (Local Multipoint Distribution Service), além da possibilidade de aplicações em 60 GHz, em sintonia com as necessidades da quinta geração (5G) wireless. A primeira antena estudada neste trabalho possui uma geometria anelar em microfita. Em seguida, elementos parasitas são acrescidos em sua estrutura, dando origem a novas geometrias de antenas que também são estudadas. Portanto, a estrutura inicial é modificada no intuito da obtenção dos desempenhos desejados para as antenas. A simulação das antenas é efetuada através do método da integração finita no domínio do tempo, utilizado no software comercial CST (Computer Simulation Technology). Resultados já obtidos indicam uma boa concordância entre valores simulados e medidos. Sugestões são apresentadas para a continuidade do trabalho.