Banca de QUALIFICAÇÃO: DENNYS CORREIA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DENNYS CORREIA DA SILVA
DATA : 19/11/2018
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO NUPEG I
TÍTULO:

Uso de sistemas microemulsionados na remoção de óleo de água produzida oleosa


PALAVRAS-CHAVES:

Água produzida oleosa, sistemas microemulsionados, extração, flotação, tensoativos.


PÁGINAS: 102
RESUMO:

A indústria petrolífera possui uma importância indiscutível no cenário contemporâneo, principalmente devido ao fato do petróleo ser um insumo ainda indispensável para diversos setores industriais como têxtil, automobilístico, químico, agrícola, etc., se uma matéria prima de difícil substituição, em curto prazo, na matriz energética de qualquer país. Porém, além de gerar derivados de primeira importância, atividades como perfuração, produção, transporte, processamento e distribuição geram resíduos sólidos e líquidos na forma de lamas, borras, efluentes líquidos e gasosos, entre outros. Neste contexto, se torna indispensável a sua redução, aplicação, aproveitamento, tratamento e destinação apropriada desses resíduos de acordo com a legislação ambiental. Um desses efluentes é a água produzida ou água de produção (AP), que está presente nos reservatórios de óleo e gás natural e é trazida à superfície junto com o petróleo. Essa água, que é encontrada em Estações de Tratamento de efluentes de petróleo, possui em sua composição teores importantes de substâncias nocivas, impedindo assim o descarte, reuso e injeção sem um tratamento prévio adequado. A composição química do AP varia ao longo de uma ampla gama e depende principalmente dos atributos da geologia dos reservatórios. Esta composição também pode mudar levemente durante a vida útil de produção do reservatório. O tratamento de AP é tecnicamente viável e economicamente razoável. Porém, ainda não há um tratamento completo para a mesma, devido ao seu grande volume e ao custo, uma vez que são necessários inúmeros processos de separação para um tratamento eficaz. Aproximadamente noventa por cento da AP durante a produção de hidrocarbonetos é injetada no poço ou descartada no oceano, mas devido aos custos de transporte e descarte, a injeção profunda é extremamente cara. Nas últimas décadas, grande destaque vem sendo dado ao estudo dos tensoativos e sistemas microemulsionados (SME) no tratamento de AP, por possuírem alto poder de solubilização tanto de substâncias polares quanto apolares, elevadas áreas interfaciais e estabilidade. Nesse contexto, o presente trabalho pretende contribuir para o desenvolvimento de metodologias de tratamento de água produzida oleosa (APO) utilizando sistemas microemulsionados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 347289 - AFONSO AVELINO DANTAS NETO
Interno - 1670497 - HUMBERTO NEVES MAIA DE OLIVEIRA
Presidente - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Notícia cadastrada em: 01/11/2018 09:53
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