Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA FATIMA DE AZEVEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA FATIMA DE AZEVEDO
DATA : 04/08/2026
HORA: 08:30
LOCAL: REMOTA - https://meet.google.com/crc-pkxs-vat
TÍTULO:

EXPLORANDO A PRESSÃO ARTERIAL AMBULATORIAL DE 24 HORAS EM MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: COMPARAÇÃO COM CONTROLES OVULATÓRIOS E FATORES ASSOCIADOS


PALAVRAS-CHAVES:

síndrome dos ovários policísticos, pressão arterial, doença cardiovascular, risco cardiometabólico, índice de massa corporal.


PÁGINAS: 14
RESUMO:

Objetivo: Comparar a pressão arterial ambulatorial (PAA) de 24 horas entre mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e controles ovulatórios, e explorar possíveis fatores antropométricos, hormonais, metabólicos e inflamatórios associados à PAA em mulheres com SOP.

Métodos: Neste estudo transversal, 50 mulheres com SOP (diagnosticadas pelos critérios de Rotterdam) e 50 controles ovulatórios realizaram medidas de pressão arterial em consultório e por monitoramento ambulatorial de 24 horas. Parâmetros clínicos, antropométricos, hormonais, metabólicos e inflamatórios foram avaliados. As comparações entre os grupos foram ajustadas pelo índice de massa corporal (IMC). Utilizou-se regressão LASSO para identificar variáveis independentemente associadas à PAA no grupo com SOP.

Resultados: Mulheres com SOP apresentaram médias significativamente maiores de pressão arterial média e frequência cardíaca nas 24 horas e durante o período diurno, mesmo após ajuste para IMC (p < 0,05). Não foram observadas diferenças na PAA noturna (p > 0,05). As participantes com SOP também apresentaram um perfil cardiometabólico mais desfavorável, incluindo maiores valores de IMC, circunferência da cintura, insulina, hemoglobina glicada, triglicerídeos, creatinina e TNF-alfa, além de níveis mais baixos de estradiol e progesterona. Nos modelos LASSO, o IMC surgiu como o preditor independente mais consistente da PAA em todos os períodos. Outras variáveis, como hemoglobina glicada (pressão arterial média noturna), creatinina (pressão diastólica diurna) e circunferência da cintura (pressão sistólica diurna), foram mantidas em modelos específicos, enquanto a maioria dos marcadores hormonais, metabólicos e inflamatórios não se associou à PAA no grupo com SOP.

Conclusão: Mulheres com SOP apresentam maior PAA nas 24 horas e no período diurno em comparação com controles ovulatórios, independentemente do IMC. A adiposidade, avaliada pelo IMC, parece ser o principal fator associado à PAA nessa população. Esses achados ressaltam a importância do monitoramento ambulatorial de 24 horas e do controle do peso na avaliação e manejo do risco cardiovascular em mulheres com SOP.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1199080 - ANA KATHERINE DA SILVEIRA GONCALVES DE OLIVEIRA
Presidente - 2682821 - EDUARDO CALDAS COSTA
Externa ao Programa - 2786809 - MARIA THEREZA ALBUQUERQUE BARBOSA CABRAL MICUSSI - null
Notícia cadastrada em: 01/08/2025 13:29
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