Banca de DEFESA: OLIVIA DAYSE LEITE FERREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : OLIVIA DAYSE LEITE FERREIRA
DATA : 14/10/2020
HORA: 08:00
LOCAL: DEFESA REMOTA - https://meet.google.com/tyf-egku-skk
TÍTULO:

EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DO INVENTÁRIO DE SINTOMAS PRÉ-FRONTAIS PARA A POPULAÇÃO IDOSA COM E SEM DEMÊNCIA


PALAVRAS-CHAVES:

Sintomas pré-frontais; Doença de Alzheimer; Idosos; Propriedades psicométricas; Brasileira.


PÁGINAS: 22
RESUMO:

O envelhecimento provoca uma série de mudanças psicológicas, biológicas e sociais na vida dos indivíduos. Constantemente, observa-se, um declínio nas funções cognitivas, o que pode ser um possível fator de risco para o desenvolvimento da Doença de Alzheimer (DA). No diagnóstico da DA um dos recursos utilizados pelos clínicos têm sido os testes de rastreio cognitivo. O uso de entrevistas clínicas e inventários comportamentais também se mostram relevantes, neste aspecto, destaca-se um instrumento de origem espanhola, nomeando Inventário de Sintomas Pré-Frontais (ISP). Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi adaptar o referido instrumento para o português brasileiro e procurar evidências de validade para a população de idosos com e sem demência. Para tanto, inicialmente adaptou-se idiomática e culturalmente o ISP-20 e posteriormente aplicou-se a 256 idosos com e sem o diagnóstico de provável DA, com idade acima de 60 anos de ambos os sexos, e pelo menos um ano de escolaridade formal. Os participantes também responderam a uma entrevista clínica, ao Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Bateria de Avaliação Frontal (BAF) e a Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Os resultadosmostraram índices de ajustes satisfatórios e confiabilidade adequada (Ω de 0,83 e α = 0,80) para o modelo uni-fatorial. O grupo não clínico exibiu correlações significantes entre o ISP-16, a GDS-15, o MEEM, a BAF e seus seis subtestes, já no grupo clínico houve correlações negativas apenas entre o ISP-16, o MEEM, a BAF e o subteste conceituar. Na comparação entre os grupos constatou-se diferenças estatísticas, com a amostra clínica exibindo maior pontuação no ISP-16. Ao averiguar a acurácia do ISP para o diagnóstico de provável DA. Na amostra total, o ponto de corte do ISP-16 foi de > 19 pontos, com sensibilidade (SE) de 72%, e especificidade (ES) de 68% (moderadas). A precisão da BAF apresentou-se semelhante ao do ISP-16 e o MEEM exibiu SE (80%) e ES (72%) superiores. A acurácia, a SE e a ES no grupo com alto nível de escolaridade foi superior para todos os instrumentos, quando comparado com o de baixo nível de escolaridade. No que concerne à divisão entre as idades dos participantes, as acurácias do ISP-16 e do MEEM se mantiveram semelhantes, as SE de todos os instrumentos se elevaram e as ES obtiveram um declínio, considerando os idosos com mais de 70 anos. Portanto, o ISP-16 pode ser empregado como uma ferramenta válida e confiável para o uso clínico na população de idosos com e sem patologia, sendo um instrumento de auto relato adequado para rastrear problemas comportamentais relacionados ao córtex pré-frontal.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1161810 - GILSON DE VASCONCELOS TORRES
Presidente - 1323908 - JOAO CARLOS ALCHIERI
Externo à Instituição - LEOPOLDO NELSON FERNANDES BARBOSA - FPS
Externo à Instituição - NELSON TORRO ALVES - UFPB
Externa ao Programa - 2374850 - THAIZA TEIXEIRA XAVIER NOBRE
Notícia cadastrada em: 21/09/2020 16:38
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