Banca de DEFESA: LARISSA ALVES DO REGO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LARISSA ALVES DO REGO
DATA : 24/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto no Google Meet pelo link https://meet.google.com/vee-akfj-wjr
TÍTULO:

A POTÊNCIA DOS RESTOS NAS NARRATIVAS DE SUJEITOS DISSIDENTES DE GÊNERO E SEXUALIDADE.


PALAVRAS-CHAVES:

gênero, sexualidade, dissidências, narrativas, fotografia


PÁGINAS: 115
RESUMO:

A partir de uma memória inscrita no corpo, este trabalho emerge na direção ético-política de se opor ao discurso mortífero que acossa os corpos dissidentes de gênero e sexualidade. Se o encontro com a cisheteronormatividade produz sujeitos, nesta operação também se produzem restos que se registram como indizíveis e que portam uma potência de vida. A partir do diálogo e tensionamento entre a psicanálise e os estudos queer, propõe-se que os corpos dissidentes carregam as histórias das marcas do encontro com a normatividade, que podem ser visibilizadas e reconstruídas enquanto trabalho de memória. Assim, o objetivo deste trabalho foi co-construir narrativas singulares com sujeitos dissidentes de gênero e sexualidade de Natal/RN e seus acervos fotográficos pessoais. Apostou-se na fotografia como convite a uma reaproximação com os restos invisibilizados na história de um corpo dissidente. Neste sentido, foram co-construídas três narrativas, processo que visibilizou e permitiu nomear particularidades da escuta e da presença que se produziram nas experiências de co-construção. Com isso, propomos nomear as condições pelas quais uma escuta e uma presença parecem possibilitar ou inviabilizar o trabalho de reescrita dos restos no corpo. Uma presença alinhada aos ideais cisheteronormativos termina por reinserir o sujeito no circuito mortífero da normatividade, ao passo que uma presença vitalizante se produz no reconhecimento de que no resto há algo que a ser reacendido, por um fio de narrativa que permite reconstruir a história e o corpo. Sugerimos que a pressa cisgênera insiste em tamponar as possibilidades de nomeação da vida na dissidência para defender-se das desestabilizações que um corpo dissidente provoca nos ideais normativos. Por fim, chegamos ao testemunho como trabalho ético-político da memória para disputar modos de subjetivação e atualizar as discursividades de gênero e sexualidade.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JANNINY GAUTÉRIO KIERNIEW
Presidente - 3060449 - ANA CAROLINA RIOS SIMONI
Interna - 2086520 - CANDIDA MARIA BEZERRA DANTAS
Externo à Instituição - SOFIA FAVERO RICARDO
Notícia cadastrada em: 18/02/2025 15:54
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