DE 1969 A 2015: OCUPAÇÃO E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DAS MULHERES SEM FILHOS AO FINAL DO PERÍODO REPRODUTIVO NO MERCADO DE TRABALHO NORDESTINO
Fecundidade; Mercado de trabalho; Educação; Renda
O presente trabalho estuda as mulheres nordestinas que chegaram ao final do período reprodutivo (faixa etária de 45 a 49 anos) sem ter filhos, sendo elas, integrantes da força de trabalho na região Nordeste. Para isso, serão analisados os anos de 1969, 1989 e 2015; onde o primeiro foi escolhido devido às melhorias educacionais e maiores oportunidades trabalhistas ocorridas na década; 1989 foi analisado em seguida, pois a média de idade de início da vida reprodutiva das mulheres era de 30 anos, logo, aquelas que estavam na faixa etária de 25 a 30 anos, em 1969, chegariam ao final do período reprodutivo em 1989; a justificativa do ano anterior também se aplica a 2015, adotando como média 23 anos para o início do período reprodutivo, as mulheres nessa faixa em 1989, chegariam ao final do período reprodutivo em 2015. Para o recorte geográfico, foi levado em consideração que a região Nordeste tem um grande histórico de mudanças, no meio econômico e trabalhista, durante a segunda metade do século XX, tornando-se um bom campo de estudo para analisar as mulheres trabalhadoras. Dito isso, a amostra será observada nos parâmetros trabalhista, educacional e socioeconômico, tendo como hipóteses uma diminuição percentual no grupo de mulheres com pouca ou nenhuma instrução, além de um aumento para atuação no mercado e integração a novas áreas antes inacessíveis ou pouco exploradas pelas mulheres, bem como, melhoria do poder socioeconômico delas, se comparados o primeiro e o último ano em estudo. Para isso, serão utilizados os dados da PNAD anual, disponibilizados pelo IBGE, estudados por análise descritiva, através do software R e tendo o teste ANOVA para análise de variância.