ENTRE CINEMA E PINTURA:
O HIBRIDISMO NO CINEMA DE JEAN-LUC GODARD
Cinema; Hibridismo; Pintura; Cor; Jean-Luc Godard.
Essa dissertação investiga como se dá a forma simbólica atuante no hibridismo estético presente nos filmes de Jean-Luc Godard, especificamente em O Demônio das Onze Horas (Pierrot Le Fou, 1965), Paixão (Passion, 1982) e Adeus à Linguagem (Adieu Au Langage, 2014), no que toca a relação entre cinema e pintura. Duas questões centrais nortearam o foco desta investigação: como se dá a construção simbólica da maneira pictórica de Godard? Os elementos pictóricos presentes na narrativa fílmica se propõem realmente a construir significados e transmitir sensações reais como as do movimento impressionista nas pinturas? A relação entre cinema e pintura na obra de Godard é trabalhada aqui no contexto de promover um diálogo entre as artes e a comunicação. Partindo do pressuposto de que filmes são objetos artísticos que comunicam por meio de elementos simbólicos, este trabalho busca identificar a forma simbólica de Godard dentro de uma linguagem híbrida por meio da análise de elementos como a cor e a luz.